Tecnologia

Lagarde, do FMI, adota equivalente chinês do Twitter

Presidente do fundo segue o mesmo caminho de Bill Gates e Emma Watson ao abrir uma conta na rede de microblogs Weibo

"Olá, Sina Weibo. Espero mantê-los informados por aqui", disse Christine Lagarde no Weibo. O post recebeu 1,4 mil respostas (Win McNamee/Getty Images)

"Olá, Sina Weibo. Espero mantê-los informados por aqui", disse Christine Lagarde no Weibo. O post recebeu 1,4 mil respostas (Win McNamee/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2011 às 10h18.

Xangai - Christine Lagarde, a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), somou-se a um crescente número de personalidades e celebridades ocidentais, a exemplo de Bill Gates e da atriz Emma Watson, e abriu uma conta na mais popular das plataformas chinesas de microblogs, a Weibo --recebendo resposta calorosa.

"Olá, Sina Weibo. Espero mantê-los informados por aqui. Christine Lagarde, diretora-gerente do FMI", escreveu ela em inglês na sua primeira mensagem, em http://weibo.com/christinelagarde, na segunda-feira. O post recebeu 1,4 mil respostas.

O Weibo, da Sina, se parece com o Twitter, permitindo que os usuários postem mensagens curtas de até 140 caracteres e atraiam seguidores, e a comunidade do Weibo recebeu Lagarde calorosamente.

A China bloqueia o uso de sites estrangeiros como o Facebook, YouTube e Twitter, e usa filtros para monitorar e bloquear conteúdo indesejado nos sites de Internet do país.

"Excelente. O WB (Weibo) encurta as distâncias e une as pessoas de todo o mundo", escreveu um usuário, em inglês.

Lagarde já tem 28 mil seguidores. Gates, que estreou no Weibo em setembro de 2010, conta com 2,1 milhões de seguidores, e Watson, estrela da série de cinema Harry Potter, atraiu 510 mil seguidores desde sua primeira mensagem, em julho de 2011.

O Weibo diz ter verificado que as contas em questão são genuínas.

A China anunciou no mês passado que intensificaria seu controle sobre a mídia social online e os serviços de mensagens instantâneas, que se tornaram canais populares para disseminação de notícias e opiniões que podem incomodar o governo.

Lagarde foi a Moscou na segunda-feira para pedir à zona do euro que redobre seus esforços de combate à crise da dívida no bloco.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaChristine LagardeEconomistasFMIInternetRedes sociais

Mais de Tecnologia

Canadá ordena fechamento do escritório do TikTok, mas mantém app acessível

50 vezes Musk: bilionário pensou em pagar US$ 5 bilhões para Trump não concorrer

Bancada do Bitcoin: setor cripto doa US$135 mi e elege 253 candidatos pró-cripto nos EUA

Waze enfrenta problemas para usuários nesta quarta-feira, com mudança automática de idioma