Tecnologia

Novo Kindle Oasis chega ao Brasil para amantes de livros digitais

Nova versão do aparelho vem com recursos para elevar o patamar da leitura de e-books

Kindle: Versão Oasis tem sensor de luminosidade e revestimento em metal (Amazon/Divulgação)

Kindle: Versão Oasis tem sensor de luminosidade e revestimento em metal (Amazon/Divulgação)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 11 de outubro de 2017 às 10h00.

Última atualização em 11 de outubro de 2017 às 11h41.

São Paulo – A Amazon lança hoje (11) o novo Kindle Oasis, voltado para quem busca uma experiência refinada de leitura de livros digitais. Com acabamento de metal e tela de sete polegadas, o aparelho tem preço sugerido de 1.149 reais.

O produto não é sequer parecido com os demais Kindles, exceto pelo seu antecessor direto. Uma novidade importante é que o aparelho agora tem proteção contra a entrada de água, segundo a certificação IPX8. Com isso, em água doce, o produto pode ser mergulhado a um metro de profundidade por 30 minutos.

Ele é o mais fino dos e-readers disponíveis hoje, mas tem circuitos e bateria acomodados na lateral, que é mais espessa do que o restante do corpo do dispositivo. É ali que você deve segurar o aparelho, segundo a Amazon, que acredita que isso imita a sensação de segurar um livro dobrado.

Como diferencial, o Kindle tem a capacidade de sincronizar audiolivros em inglês do serviço Amazon Audible, ainda sem versão oficial disponível no Brasil. O consumidor que assinar o serviço em inglês poderá baixar conteúdos para o novo Oasis e ouvi-los por meio de fones de ouvido Bluetooth. Como o produto é muito fino, ele não conta com a entrada de 3,5 mm para fones simples.

"O melhor e-reader é aquele que desaparece na sua mão e lhe permite entrar no livro. Como ele é portátil e leve, consegue fazer isso", afirmou Alexandre Munhoz, gerente de Kindle no Brasil, em entrevista a EXAME, durante a demonstração antecipada do produto.

Como os audiolivros ocupam mais espaço de armazenamento do que livros, o novo Kindle Oasis tem 8 GB de memória, enquanto os modelos mais simples do leitor digital da Amazon têm somente 4 GB.

Uma característica quase onipresente nos smartphones também está no novo modelo de Kindle: o sensor de brilho de tela. Esse recurso ajusta automaticamente a luminosidade da retroiluminação LED do leitor digital, o que facilita a leitura em diferentes lugares, por exemplo, quando você muda de ambiente ao ler um livro.

Assim como todas as versões do Kindle, o novo modelo será importado para o Brasil.

A estratégia da Amazon é a valorização da sua livraria online por meio do Kindle. Por isso, a empresa vai disponibilizar o update do software para os Kindles mais recentes de outras linhas, como o Kindle simples, o Paperwhite e o Voyage.

Mesmo quem não tem um Kindle pode ler livros da Amazon por meio do seu aplicativo para smartphones e tablets Android e iOS, bem como pelo app para PCs.

"A gente é bem agnóstico com a plataforma de leitura. Seja no app, seja no aparelho, o importante é que as pessoas estejam envolvidas dentro do Kindle", disse Munhoz.

Atualmente, a Amazon conta com mais de 100 mil livros em português e mais de 5 milhões de livros internacionalmente, que podem ser comprados por clientes brasileiros via internet e lidos no Kindle.

Novos recursos

O Kindle terá novos recursos de software que chegarão a todos os modelos de Kindle a partir da sexta geração. São eles:

Acessibilidade: A plataforma agora conta com um recurso de inversão de cores que facilita a leitura de quem tem algum tipo de deficiência visual;

Fontes: A Amazon vai disponibilizar novos tamanhos de fontes para oferecer mais opções aos consumidores.

Alinhamento: O software do Kindle permitirá o alinhamento de textos à esquerda.

Acompanhe tudo sobre:AmazonKindleLivros

Mais de Tecnologia

BYD lidera vendas na China com mais de 2,1 milhões de carros no 1º semestre de 2025

Em queda na China, demanda de países emergentes impulsiona alta de 1,5% nas vendas de iPhones

WhatsApp estreia nova ferramenta para grupos inspirada no Telegram; saiba qual é

Samsung aposta no luxo da redundância com dobrável que tenta revitalizar segmento em queda