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Kim Dotcom participará das eleições na Nova Zelândia

O objetivo do fundador do site Megaupload, que está no país à espera de julgamento, é defender a internet


	Kim Dotcom: "Vou participar. Vou ajudar o máximo possível nas próximas eleições (2014) para me assegurar que o governo vai levar mais a sério a internet", declarou
 (Sandra Mu/Getty Images)

Kim Dotcom: "Vou participar. Vou ajudar o máximo possível nas próximas eleições (2014) para me assegurar que o governo vai levar mais a sério a internet", declarou (Sandra Mu/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2013 às 07h03.

Sydney - Kim Dotcom, fundador do site Megaupload e que está na Nova Zelândia à espera do julgamento sobre sua extradição para os Estados Unidos, afirmou nesta quarta-feira que pretende participar das próximas eleições do país com o objetivo de defender a internet.

"Vou participar. Vou ajudar o máximo possível nas próximas eleições (2014) para me assegurar que o governo vai levar mais a sério a internet", declarou Dotcom durante a realização do "café da manhã anual "Mega"", acompanhado por especialistas e empresários da informática.

O programador de origem alemã não ofereceu mais detalhes sobre como será sua participação na política neozelandesa, afirmou o jornal "New Zealand Herald" em seu site.

Dotcom, que espera em liberdade condicional na Nova Zelândia o início de seu julgamento de extradição, também comentou que aguarda o começo do projeto de instalação de um segundo cabo submarino para aumentar a velocidade da internet na Nova Zelândia.

O fundador do Megaupload pediu aos presentes que lutem contra uma lei neozelandesa que daria maiores poderes às agências de espionagem e permitira que o governo tivesse acesso às informações das empresas de internet e de telecomunicações.

Dotcom é réu em um processo legal desde janeiro de 2012, após uma operação do FBI em sua mansão nos arredores de Auckland, que incluiu o confisco de seus bens, o fechamento do site Megaupload, o congelamento de suas contas e várias prisões.

Nesse complicado processo judicial ocorreram muitas irregularidades, como o uso de ordens ilegais para sua prisão e, no ano passado, explodiu um escândalo de espionagem ilegal de Dotcom por uma agência de Inteligência neozelandesa.

"Potencialmente, em certo ponto, podemos pedir uma indenização ao governo neozelandês por todos os danos. Mas não quero ser um fardo para a Nova Zelândia. A maior parte desse valor (possível indenização) poderia ser revertido em investimentos na instalação de cabos submarinos e banda larga para as regiões rurais", disse Dotcom.

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