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Justiça libera US$ 60 mil para Dotcom por mês

Fundador do Megaupload teve seus bens e contas congelados no último dia 20 de janeiro, quando foi preso por pedido dos Estados Unidos

Justiça dos EUA pede a extradição de Kim Dotcom a fim de julgá-lo pelo crime de pirataria (Sandra Mu/Getty Images)

Justiça dos EUA pede a extradição de Kim Dotcom a fim de julgá-lo pelo crime de pirataria (Sandra Mu/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2013 às 15h11.

São Paulo - A Justiça da Nova Zelândia autorizou o recebimento de 60 mil dólares por mês ao fundador do serviço de hospedagens de arquivos Megaupload, Kim Dotcom.

Dotcom teve seus bens e contas congelados no último dia 20 de janeiro, quando foi preso por pedido da Justiça dos Estados Unidos.

A juíza do Supremo Tribunal de Auckland, Judith Potter, autorizou o pagamento de 20 mil dólares mensais de juros relativos a 10 milhões de dólares que Dotcom mantém investidos em títulos do Governo da Nova Zelândia.

Além disso, Dotcom poderá sacar outros 40 mil dólares de sua conta no Rabobank, onde ele mantém cerca de 300 mil dólares. A Justiça também devolveu a Dotcom um carro Mercedez, ano 2011, que havia sido detido durante a operação. As informações são do jornal New Zeland Herald.

De acordo com estimativas, o custo para manutenção da mansão do empresário em Auckland é de cerca de 600 mil dólares ao ano.

Servidor reclama falta de pagamento

Ao mesmo tempo, a empresa Carpathia Hosting, responsável pelo armazenamento dos arquivos do Megaupload, diz não ter mais condições de arcar com os custos do serviço.

Segundo a Carpathia, são necessários 1100 servidores para armazenar os 25 petabytes (25 milhões de gigabytes) enviados ao Megaupload. O custo seria de 9 mil dólares por dia.

Por decisão da Justiça dos Estados Unidos, os dados estão congelados e não podem ser apagados.

O contrato da Carpathia com o Megaupload venceu no último dia 2 de fevereiro. Desde então, a empresa alega ter tido prejuízo de cerca de 500 mil dólares.

A Justiça dos Estados Unidos pede a extradição de Kim Dotcom a fim de julgá-lo pelo crime de pirataria. Um pedido oficial foi entregue às autoridades neozelandesas no início do mês. A decisão deve sair em agosto.

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