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Júri decide a favor da Apple em caso sobre música digital

A empresa foi beneficiada por juri que decidiu que a Apple não agiu de forma indevida quando restringiu compras de música para usuários do iPod ao iTunes


	 iPod: a Apple aplaudiu o veredicto
 (Getty Images)

iPod: a Apple aplaudiu o veredicto (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2014 às 19h26.

Oakland - A Apple foi beneficiada em um julgamento antitruste nesta terça-feira, quando um júri norte-americano decidiu que a companhia não agiu de forma imprópria quando restringiu as compras de música para usuários do iPod ao iTunes, loja digital da companhia.

O veredicto foi lido em Oakland, em uma corte federal da Califórnia. Os demandantes, um grupo de indivíduos e empresas que compraram iPods de 2006 a 2009, buscavam indenizações de cerca de 350 milhões de dólares da Apple, alegando que a companhia bloqueou injustamente fabricantes de aparelhos concorrentes.

Patrick Coughlin, advogado dos demandantes, disse que o júri tomou a decisão de acordo com suas conclusões. Em comunicado, a Apple aplaudiu o veredicto. "Toda vez que atualizamos esses produtos -- e cada produto da Apple ao longo dos anos -- o fazemos para tornar a experiência ainda melhor", disse a companhia.

O júri deliberou apenas por algumas horas sobre a questão se a atualização beneficiou consumidores. Sob a lei norte-americana, uma companhia não pode ser considerada anticompetitiva se a alteração de um produto for um benefício para consumidores.

A Apple enfrentou a concorrência no mercado de música online da Real Networks, que desenvolveu o RealPlayer, seu próprio administrador digital de música, disseram os demandantes. O programa incluía software que permitia que as músicas compradas nesse serviço pudessem ser tocadas nos iPods assim como em outros aparelhos concorrentes.

A Apple eventualmente introduziu uma atualização de software que restringiu o iPod às músicas compradas no iTunes. Os demandantes afirmam que isso desencorajou os donos de iPods de comprar aparelhos concorrentes.

A Apple argumentou que a atualização de software pretendia melhorar a experiência do consumidor e que criava ferramentas desejáveis, incluindo filmes e auto-sincronização.

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