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Julian Assange apresentará programa de televisão

O fundador do WikiLeaks entrevistará 'visionários' e 'revolucionários', com o fim de refletir sobre as mudanças que ocorrem no mundo

O australiano está sendo atualmente investigado nos Estados Unidos pelas revelações de seu portal, que prejudicaram especialmente esse país
 (Carl Court/AFP)

O australiano está sendo atualmente investigado nos Estados Unidos pelas revelações de seu portal, que prejudicaram especialmente esse país (Carl Court/AFP)

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Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2012 às 15h40.

Londres - O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, apresentará um programa de televisão no qual entrevistará 'visionários' e 'revolucionários', com o fim de refletir sobre as mudanças que ocorrem no mundo.

Em comunicado divulgado na segunda-feira à noite no site do WikiLeaks é informado que já foram concedidas várias licenças para transmitir o programa a emissoras de televisão a cabo, via satélite e da rede aberta, com um potencial de 600 milhões de espectadores.

Segundo a nota, que inclui um endereço de e-mail para obter essas licenças, se tratará de uma série de dez programas de meia hora que serão transmitidos com uma periodicidade semanal e que têm como tema 'o mundo do amanhã'.

A série começará a ser veiculada em meados de março, informa o comunicado, que não especifica em que canal estreará.

'Com esta série explorarei as possibilidades para nosso futuro em conversas com as pessoas que o estão moldando', afirma Assange, que há mais de um ano está em prisão domiciliar no Reino Unido.

Assange antecipa que será um 'novo estilo de programa', no qual os convidados serão 'iconoclastas, visionários e gente que conhece o poder', que oferecerão ideias sobre 'como garantir um futuro melhor', indica a nota, que foi 'autorizada' pelo australiano.

'A internet nunca foi tão forte, mas também nunca foi objeto de tantos ataques', afirma o WikiLeaks no comunicado.

O australiano, que é definido como 'o revolucionário mais reconhecível do mundo', está sendo atualmente investigado nos Estados Unidos pelas revelações de seu portal, que prejudicaram especialmente esse país.

Além disso, enfrenta um processo judicial no Reino Unido para sua extradição à Suécia, onde é reivindicado por supostos crimes de agressão sexual que ele nega.

Para os dias 1 e 2 de fevereiro está prevista uma audiência na Corte Suprema, na qual o pedido de extradição será examinado depois que vários tribunais de instâncias inferiores o autorizaram.

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