Tecnologia

John McAfee deseja lançar aparelho antiespionagem por US$100

D-Central será um equipamento que se comunica com smartphones, notebooks e tablets e é capaz de criar redes descentralizadas antiespionagem

McAfee: empreendedor disse que já estava planejando a tecnologia há alguns anos, mas concentrou forças no projeto durante os últimos meses (Reprodução/YouTube/Reprodução)

McAfee: empreendedor disse que já estava planejando a tecnologia há alguns anos, mas concentrou forças no projeto durante os últimos meses (Reprodução/YouTube/Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2013 às 11h28.

São Paulo – Apesar de todas as excentricidades, o americano John McAfee continua desenvolvendo projetos ligados à segurança dos usuários. Em uma palestra realizada na cidade californiana de San Jose, o empreendedor revelou o desenvolvimento do D-Central, um equipamento que se comunica com smartphones, notebooks e tablets e é capaz de criar redes descentralizadas antiespionagem.

Durante a conferência, que aconteceu no último sábado, McAfee afirmou que, para impedir o monitoramento dos usuários, o D-Central criará pequenas redes dinâmicas onde os usuários poderão se comunicar de maneira privada. O empresário acredita que o aparelho poderá ser comercializado por menos de 100 dólares.

De acordo com o site americano The Verge, McAfee disse que já estava planejando a tecnologia há alguns anos, mas concentrou forças no projeto durante os últimos meses. Por enquanto, o design do equipamento já está sendo desenhando, com um aparelho redondo que não possui telas.

O criador do antivírus que leva o seu nome considera que o primeiro protótipo do D-Central poderá ser desenvolvido nos próximos seis meses.

Quando perguntado sobre possíveis utilizações criminosas do aparelho, McAfee não deixou de polemizar. “É claro que ele será utilizado para propósitos nefastos, assim como o telefone é utilizado para propósitos nefastos.” E se o D-Central for banido dos Estados Unidos? “É simples. Venderemos na Inglaterra, Japão e no Terceiro Mundo.”

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