Torcedoras posam para uma foto durante partida do Brasil contra Camarões, em Copacabana (Pilar Olivares/Reuters)
Da Redação
Publicado em 24 de junho de 2014 às 18h46.
Rio - O envio de fotos via telefonia e o total de ligações realizadas durante jogos da Copa do Mundo 2014 bateram recorde na partida entre Brasil e Camarões, realizada nesta segunda-feira, 23, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.
Segundo levantamento do SindiTelebrasil (sindicato das operadoras), foram feitas 181 mil ligações e 1,57 milhão de comunicações de dados, incluindo e-mails, imagens e mensagens multimídia.
Esse tráfego equivale a cerca de 1,6 milhão de fotos, com tamanho médio de 0,55 megabyte (MB).
O número relativo às fotos foi 10% a mais que o recorde anterior, registrado na partida entre Argentina e Bósnia, no dia 15 de junho, no Maracanã, quando foram feitas 1,42 milhão de comunicações de dados.
Em relação às chamadas telefônicas, também foi registrado recorde, com 181 mil ligações, resultado superior às 154 mil ligações do jogo entre Argentina e Bósnia.
O sindicato considerou na pesquisa o período de sete horas, começando três horas antes da partida e se encerrando duas horas depois do jogo.
"A rede para chamadas telefônicas apresentou bom desempenho, mesmo nos momentos de pico, superando o das partidas anteriores", informou em nota o SindiTelebrasil.
O período com o maior número de ligações ocorreu entre 15h e 16h e voltou a crescer no fim da partida.
"Esses dados demonstram um comportamento típico dos usuários em grandes eventos, em que o uso do celular para ligações de voz se dá de forma mais intensa na chegada ao local, enquanto o uso de dados é mais elevado no início da partida."
As operadoras de telefonia instalaram 4.738 antenas nas arenas da Copa do Mundo. No caso do Estádio Mané Garrincha, há 614 antenas, ligadas por 17 quilômetros de fibra óptica, de acordo com o sindicato.
As empresas investiram nos estádios R$ 226 milhões para a instalação de infraestrutura de telefonia móvel e banda larga. Além disso, as empresas investiram mais R$ 1,3 bilhão nas cidades que sediam os jogos.