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Jardim flutuante em forma de barco pode filtrar água do mar

A Physalis é um ecossistema auto-suficiente movido a energia solar e capaz de purificar águas poluídas

Physalia (Divulgação/Vicent Callebaut)

Physalia (Divulgação/Vicent Callebaut)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 14h02.

São Paulo - Na busca por soluções para recuperar o meio ambiente, uma série de projetos inovadores têm surgido nos últimos tempos. O Physalia é um deles. Criado pelo escritório de arquitetura Vicent Callebaut, essa espécie de embarcação ecológica é um jardim auto-suficiente capaz de navegar com emissão zero e, ainda, ajudar a purificar as águas do mar.

A característica de filtro d´água se deve à sua estrutura de aço coberta por alumínio de dióxido de titânio, que reage com os raios ultravioletas, criando um efeito foto-catalisador, que purifica a água poluída por rejeitos químicos industriais e de embarcações. No teto, a Physalia possui painéis fotovoltaicos e, no casco, traz hidro-turbinas que geram energia com o fluxo fluvial. Com isso, a embarcação é capaz de produzir mais energia do que necessita para se locomover.

Internamente, possui quatro diferentes jardins temáticos chamados "Terra", "Vento", "Fogo" e "Água", que representam os quatro elementos. Com nome e design inspirados em uma espécie marítima - a caravela-portuguesa “Physalia Physalis” -, a embarcação também tem fins turísticos, podendo navegar entre os principais rios da Europa, como o Danúbio, Reno e Volga.

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