Tecnologia

Japão tirará PCs da internet para manter Windows XP

Cerca de um terço dos computadores do país rodam o XP


	O nome "XP" deriva de eXPerience
 (Robyn Beck/AFP)

O nome "XP" deriva de eXPerience (Robyn Beck/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2013 às 14h20.

São Paulo – Algumas prefeituras do Japão resolveram tirar os computadores com Windows XP da internet. Isso significa o fim de patches de segurança e correções do erro de atualização, por exemplo.

Cerca de um terço dos computadores do país rodam o XP. A preocupação dos governantes japoneses acontece porque o fim do suporte ao Windows XP está previsto para 8 de abril de 2014. De todos os computadores com este sistema operacional no país, a maioria pertence ao setor estatal.

A migração de sistema operacional reflete em altos gastos para empresas que deixarem tudo para última hora. A situação é pior para o setor público, que depende de licitações para atualizar as máquinas.  Por isso, algumas prefeituras resolveram tirar os PCs da internet para prorrogar o uso do sistema até uma provável migração.

Segundo o portal The Register, o governo da província de Aichi, por exemplo, tem 8 mil computadores . Pelo menos 800 máquinas serão mantidas com o XP, mesmo após o fim do suporte. A prefeitura de Ichinomiya, também pretende usar o XP para tarefas que não dependem da internet, mantendo-os desconectados.

Já a prefeitura de Toyohashi considera vedar as portas Ethernet para evitar que usuários tentem fazer a conexão, mesmo que por acidente. Em Takayama, os servidores serão obrigados a ajudar com os upgrades. Isso porque a prefeitura alega que não pode arcar com os gastos de mudança do sistema operacional.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaInternetJapãoMicrosoftPaíses ricosWindows

Mais de Tecnologia

Samsung aposta no luxo da redundância com dobrável que tenta revitalizar segmento em queda

Os reis da TV: Netflix e YouTube acirram disputa pelo controle da televisão em casa

xAI pede desculpas por mensagens extremistas de seu assistente de IA Grok

CEO admite que queimava US$ 2,6 milhões por mês e explica como salvou a empresa