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Japão diz que governo tomará as rédeas da crise de Fukushima

Tóquio - O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, disse nesta segunda-feira que seu governo assumirá o comando na gestão da crise de Fukushima e não deixará que...

Fukushima (Reprodução)

Fukushima (Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2013 às 13h26.

Tóquio - O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, disse nesta segunda-feira que seu governo assumirá o comando na gestão da crise de Fukushima e não deixará que a operadora da usina nuclear resolva sozinha o problema dos vazamentos.

Abe explicou que o Executivo "tomará as rédeas e iniciará todas as medidas necessárias" para combater os últimos vazamentos de água radioativa ao mar detectados recentemente na central.

O primeiro-ministro conservador explicou durante reunião com seus sócios de governo, o Partido Novo Komeito, que agora se trata de iniciar medidas contundentes e não de solucionar o problema de maneira improvisada, segundo informou emissora pública "NHK".

O ministro porta-voz do governo, Yoshihide Suga, antecipou que amanhã será anunciada uma série de medidas de emergência para combater a grande quantidade de água radioativa acumulada na central de Fukushima, que ficou gravemente afetada por um tsunami em março de 2011.

"O governo se manteve em segundo plano simplesmente oferecendo nosso apoio a Tecpo (operadora da usina). Agora decidimos que a resposta com base em remendos chegou ao seu limite e o governo necessita responder com rapidez", afirmou Suga.

Durante este verão no país, a Tecpo admitiu que o acúmulo de água contaminada nos porões das instalações dos reatores provocam vazamentos de 300 toneladas diárias ao mar.

Além disso, no mês passado ocorreu um vazamento de água altamente contaminada localizada em um dos tanques onde se armazena o líquido usado para resfriar os reatores.

Neste fim de semana, a operadora revelou que detectou altos níveis de radiação em três tanques de armazenamento de água contaminada e em um dos encanamentos que os conectam, o que poderia significar novos vazamentos e que a crise não foi controlada. EFE

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