A Itautec ainda não divulgou detalhes sobre seu futuro tablet, mas ele deve ser baseado no sistema Android como a maioria dos concorrentes no mercado (Kevork Djansezian / Getty Images)
Maurício Grego
Publicado em 14 de outubro de 2011 às 17h42.
São Paulo — A Itautec divulgou, hoje, que conseguiu aprovação no Ministério da Ciência e Tecnologia para receber incentivos fiscais e iniciar a fabricação de tablets. A empresa diz que começa a vender seu primeiro tablet até o fim do ano. Ele deverá ser fabricado na fábrica da companhia em Jundiaí, no interior de São Paulo.
A Itautec não deu detalhes sobre o produto. Mas é provável que ele seja baseado no sistema Android, do Google, e que tenha preço começando em torno de 1.000 reais. Assim, o tablet da Itautec poderá competir com a linha Ypy, da Positivo, que também roda Android e deve chegar às lojas até o final deste mês.
Quando apresentou seus tablets, há cerca de três semanas, a Positivo divulgou que o modelo mais barato custaria 999 reais, mas alertou que esse preço poderá ser revisto se a cotação do dólar se mantiver num patamar muito alto.
Os incentivos fiscais para a fabricação de tablets no Brasil foram propostos pelo governo numa medida provisória. Depois de aprovada pelo Congresso e sancionada pela presidente Dilma Rousseff, ela foi publicada ontem no Diário Oficial da União, passando a vigorar imediatamente.
A medida zera a alíquota de PIS/Pasep (Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público) e da Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) sobre os tablets produzidos no país. Segundo o ministro Aloizio Mercadante, 25 empresas já manifestaram interesse em produzir tablets no país. A lista inclui Motorola, Samsung, Foxconn e ZTE.