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IPad Air será lançado em 40 países nesta sexta-feira

O iPad Air mudou por fora, embora tenha mantido sua tela de retina de 9,7 polegadas


	iPad Air: o tablet, que promete uma autonomia de dez horas de bateria, tem como sistema operacional o iOS 7
 (Justin Sullivan/Getty Images)

iPad Air: o tablet, que promete uma autonomia de dez horas de bateria, tem como sistema operacional o iOS 7 (Justin Sullivan/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2013 às 17h10.

Madri - A Apple disponibilizará para vendas a partir da próxima sexta-feira a quinta geração de iPads, chamada de iPad Air, cujas principais novidades são o peso mais leve, espessura mais fina e a maior potência, com 64 bits.

O iPad Air mudou por fora, embora tenha mantido sua tela de retina de 9,7 polegadas. Agora tem uma espessura de 7,5 milímetros (20% mais fino que seu antecessor), pesa 453 gramas (28% mais leve) e as bordas laterais foram diminuídas em 43%.

O tablet possui o chip A7, de 64 bits - o mesmo do iPhone 5S -, que duplica a capacidade de processamento e a velocidade dos gráficos.

Segundo a Apple, esse sistema é próprio de computadores e a mudança será sentida especialmente na hora de utilizar jogos.

O iPad Air, que promete uma autonomia de dez horas de bateria, tem como sistema operacional o iOS 7 e oferecerá de forma gratuita os pacotes de aplicativos iLife (iPhoto, iMovie e GarageBand) e iWork (Pages, Numbers e Keynote).

Outras novidades são a incorporação de duas antenas que melhoram o rendimento wi-fi do dispositivo e de uma nova câmera frontal "Facetime", que grava vídeos em alta definição e conta com sensores de iluminação posterior aperfeiçoados e pixels maiores para que seja possível obter imagens melhores com pouca luz.

O iPad Air começará a ser vendido amanhã - com as combinações de cores branco e prata ou preto e cinza - em 40 países, incluindo Espanha, Estados Unidos e China. Os preços começam em US$ 655 para a versão "wi-fi" de 16 GB e de US$ 819 para o modelo com conexão móvel LTE.

O lançamento do novo iPad mini, cuja principal novidade é a inclusão de uma nova tela, será no final deste mês, embora a companhia de Cupertino (Califórnia, EUA) ainda não tenha oficializado a data do lançamento.

A empresa continuará a vender o iPad 2 (por US$ 399) e o iPad mini original (por US$ 299).

Os tablets são a chave para o negócio da Apple: nos últimos 12 meses a companhia vendeu 71 milhões de iPads, 20% a mais que no ano anterior.

Em três anos e meio, comercializou 170 milhões e, embora a Apple continue a ser o fabricante que mais vende tablets, o iPad perdeu espaço em seu mercado à medida que os concorrentes melhoraram suas versões e disponibilizaram produtos com preços mais acessíveis.

"O mercado dos tablets é enorme e continuamos a vê-lo como uma grande oportunidade para nós", disse o executivo-chefe da Apple, Tim Cook, na conferência de resultados da empresa.

Pioneira na criação do dispositivo, a Apple continua a dispor também da vantagem de ter um mercado de aplicativos especificamente desenvolvidos para seus tablets: 475 mil tipos diferentes estão disponíveis na App Store.

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