O novo iPad terá tela de maior resolução que a do iPad 2, que poderá continuar à venda com preço menor (Reprodução)
Maurício Grego
Publicado em 8 de dezembro de 2011 às 16h20.
São Paulo — A Apple deve apresentar o iPad 3 em fevereiro. O novo modelo terá tela Retina, com quatro vezes o número de pixels do iPad 2. Quem diz isso é o analista Richard Gardner, do Citigroup, citado pelo noticiário Business Insider.
Gardner diz que obteve essa informação de “diversas fontes”. Até onde ele conseguiu apurar, a fabricação do tablet segue como previsto, sem problemas que possam levar a um adiamento. A notícia reforça os rumores que já circulam no mercado há vários meses.
Um motivo para a Apple apresentar logo o novo iPad é que sua rival mais direta, a Samsung, parece estar preparando um tablet da linha Galaxy com tela de alta resolução. O site BRG noticiou hoje que a empresa coreana deve apresentar esse tablet também em fevereiro. Ele deverá ter uma enorme tela de 11,6 polegadas (a do iPad 2 mede 9,7 polegadas). Vai rodar o sistema Android 4.0, conhecido como Ice Cream Sandwich.
Tanto o iPad original como o iPad 2 foram anunciados no início do ano. Assim, é natural que a Apple faça o mesmo com o iPad 3. Já a tela Retina é usada no iPhone 4 e no 4S. Há tempos esperava-se que a Apple a levasse também para o iPad. No tablet, ela deverá ter a elevada resolução de 2.048 por 1.536 pixels.
iPad 2 mais barato
Entre as informações não oficiais que têm circulado sobre o iPad 3 está a de que, por causa da nova tela, ele poderá ser ligeiramente mais espesso que o iPad 2. Também se especula que a Apple deve continuar vendendo o iPad 2, que, nesse caso, teria seu preço reduzido. É o que a empresa tem feito na linha iPhone, onde os modelos 4S, 4 e 3GS convivem com preços distintos.
Oferecer o iPad 2 mais barato seria uma maneira de a Apple contra-atacar a Amazon, que vem tendo sucesso com o Kindle Fire graças ao preço baixo. Previsões da IDC indicam que o tablet da Amazon deve conquistar 20% do mercado em 2012. Ele não deve ameaçar o iPad. Mas seu sucesso dividiu o mercado em dois segmentos distintos: um avançado, dominado pela Apple; e outro de tablets “populares”, que a Amazon, por enquanto, lidera.