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Pirâmides de Gizé ganham tour virtual em 3D

Navegando no site http://www.3ds.com/giza3D, o grande público pode descobrir as maravilhas do Egito antigo

A grande pirâmide de Keops, em Giza, ficará fechada até sábado (Gustavo Gerdel/AFP)

A grande pirâmide de Keops, em Giza, ficará fechada até sábado (Gustavo Gerdel/AFP)

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Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2012 às 21h13.

São Paulo - A partir de agora não é mais preciso viajar ao Egito para entrar na pirâmide de Quéops ou visitar as câmaras funerárias da célebre necrópole egípcia do planalto de Gizé, graças à reconstituição tridimensional do local, disponível na Internet.

A empresa francesa Dassault Systèmes, especializada em sistemas tridimensionais, desenvolveu o projeto em parceria com o Museu de Belas Artes de Boston (EUA) e sua impressionante coleção de arquivos sobre a necrópole.

Navegando no site http://www.3ds.com/giza3D "com um simples computador doméstico, o grande público pode descobrir as maravilhas do Egito antigo. Com um monitor 3D, os usuários poderão viver a experiência de um mergulho estereoscópico ainda mais fascinante", explicou Mehdi Tayoubi, encarregado de estratégia e marketing interativo da Dassault Systèmes.

A reconstituição permite ao visitante passear pela necrópole, visitar as tumbas, as galerias e as câmaras funerárias, bem como entrar nas pirâmides de Quéops e de Miquerinos. Também é possível admirar os trinta primeiros objetos que foram descobertos no começo do século XX e ter acesso a fotos, diários de escavação, mapas e outros arquivos coletados durante as expedições arqueológicas, explicou a empresa em um comunicado.


Além do grande público, o projeto Giza 3D também se destina aos museus, que poderão utilizá-lo para criar salas para exposições temporárias ou permanentes, bem como à educação e à pesquisa.

A Dassault Systèmes já dotou o departamento de egiptologia da Universidade de Harvard da reconstituição de uma galeria de Gizé e as duas organizações trabalham em colaboração para estender o uso destas tecnologias aos outros domínios da pesquisa.

"O poder do 3D permite explorar o planalto de Gizé como era na época dos antigos egípcios, algo simplesmente impossível de se fazer atualmente com os objetos abrigados em museus do mundo inteiro. Os estragos da erosão, das pilhagens e do avanço da cidade (do Cairo) modificaram para sempre o aspecto original deste planalto", afirmou Lawrence Berman, conservador de antiguidades egípcias do Museu de Belas Artes de Boston, onde o Giza 3D foi oficialmente lançado na noite de terça-feira.

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