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Internet móvel quase dobra em 2011, diz ministro

Segundo ministro Paulo Bernardo, a internet móvel teve mais de 40 milhões de novos usuário em 2011

“A tendência, este ano, é aumentar ainda mais. As pessoas preferem ter um celular conectado à internet, para acessar de qualquer lugar”, disse o ministro (Cameron Spencer/Getty Images)

“A tendência, este ano, é aumentar ainda mais. As pessoas preferem ter um celular conectado à internet, para acessar de qualquer lugar”, disse o ministro (Cameron Spencer/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2012 às 10h23.

Brasília - O número de usuários de internet móvel no país quase dobrou no ano passado. Dentre os novos assinantes de planos de acesso à rede, 99,8% são referentes à internet móvel – por meio de celulares, tablets e modem 3G. O percentual significa mais de 40 milhões de novos usuários. O aumento na quantidade de pessoas que acessaram internet por meio de conexão por telefonia fixa alcançou 22%, o que representa mais de 16 milhões de pessoas.

“A tendência, este ano, é aumentar ainda mais. As pessoas preferem ter um celular conectado à internet, para acessar de qualquer lugar”, disse o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, ao participar do programa Bom Dia, Ministro, produzido pela EBC Serviços em parceria com a Secretaria de Comunicação da Presidência. “Temos, agora, de ter mecanismos para treinar e orientar as pessoas a entrar nesses ambientes digitais com muita velocidade. E também baratear planos e smartphones”, completou.

O ministro lembrou que uma das prioridades do governo para o setor é o Plano Nacional de Banda Larga e, com isso, baratear o preço das assinaturas de internet. “É absolutamente importante para o desenvolvimento do país. As pessoas têm de ter acesso às informações. Isso ajuda no processo educativo e de difusão cultural, além de melhorar a produtividade no trabalho.”

Para isso, governo e operadoras fizeram acordo para que a Banda Larga Popular fosse ofertada aos usuários. Segundo o ministro, empresas de telefonia móvel e fixa aderiram à proposta. “Não colocamos dinheiro público nisso. As empresas assumiram o compromisso de ofertar esse serviço”, disse o ministro.

O preço cobrado pela internet poderá ficar em R$ 29,90. Segundo o ministro, a ideia é reduzir as diferenças de preço cobradas em diversas partes do País. “Precisamos fazer avançar esse plano em todo o Brasil. No Amapá, custa R$ 250 a mesma conexão que você tem em São Paulo por R$ 29,90”, explicou acrescentando que a competição entre as empresas poderá fazer os preços cair ainda mais.

O governo deverá ainda tratar da internet na área rural. A previsão do ministro é que em abril, seja divulgada a licitação. O acesso à internet nessas áreas será feito com tecnologia de rádio.

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