Da Redação
Publicado em 18 de novembro de 2014 às 20h00.
Chegará um tempo em que quase tudo ao nosso redor estará conectado. Cada vez mais, o mundo físico e o digital se tornam um só, através de objetos que se comunicam uns com os outros, com os data centers e a nuvem. É a chamada Internet das Coisas, presente nos dispositivos pessoais como óculos e relógios e nas aplicações nos mais diversos setores da economia, que estão sendo transformados pelas novas tecnologias da troca de informações.
A ascendente conexão de equipamentos com a rede deverá se massificar nos próximos anos. A expectativa da consultoria de tecnologia Gartner é que a contribuição desse mercado ao PIB mundial salte de 0,4 trilhão de dólares, em 2014, para 1,9 trilhão de dólares em 2020, com 30 bilhões de coisas conectadas em todo o mundo.
No Brasil, os grandes consumidores das comunicações entre máquinas (machine to machine) são as máquinas de cartões de crédito e o monitoramento de veículos, que, no fim de 2013, respondiam por 80% do mercado, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Rastreamento e localização são os dados mais gerados por carros.
No entanto, as inovações que podem surgir a partir da Internet das Coisas são praticamente infinitas. No Brasil, a tecnologia já move negócios em telemedicina, controle de estoque, gerenciamento de trânsito, medidores de consumo de energia, na agricultura e na educação.
Para tornar concreta como nunca a promessa da Internet das Coisas, o crescimento da qualidade da banda larga, principalmente móvel, foi fundamental. E continuará a ter papel decisivo, uma vez que são nessas redes que praticamente todas as aplicações estarão baseadas, segundo explica Luis Claudio Mangi, analista do Gartner. "A explosão da comunicação móvel é essencial para a Internet das Coisas. Você precisa que toda a indústria de telecom propicie redes e altíssima velocidade e confiabilidade."
Dados da Frost & Sullivan confirmam a aceleração da mobilidade de alto desempenho como suporte ao avanço da Internet das Coisas. Segundo a consultoria, em 2017, já serão fabricados mais dispositivos machine to machine com tecnologia de terceira e quarta geração (3G e 4G) do que 2G no mundo.
Nesse cenário em evolução, a solução incorporada pela Embratel é líder absoluta no mercado de machine to machine, com 41% de participação no mercado brasileiro, segundo dados divulgados pela Anatel em julho de 2014. “Começamos a operar nesse mercado com um time e suporte específicos. O sistema de monitoramento remoto e transmissão de dados para os centros de gerenciamento das empresas agiliza os processos de trabalho e reduz os custos associados ao monitoramento manual”, diz Jacinto Miotto, diretor executivo de Mobilidade Corporativa da Embratel.