Starlink: a partir de setembro a empresa vai estar apta a operar na Amazônia (Pavlo Gonchar/SOPA Images/Getty Images)
A Starlink está em um momento, por assim dizer, de boa popularidade no Brasil.
Primeiro, o serviço ganhou um empurrão publicitário com a visita do seu ilustre proprietário Elon Musk ao país. Depois, a Anatel aprovou a segunda geração de antenas e o governo autorizou que a empresa opere na Amazônia.
E, com fim de se tornar ainda mais popular, a empresa revelou que a mensalidade do serviço vai cair para os usuários brasileiros.
De R$ 500 por mês, os assinantes passarão a pagar R$ 230. Algo em torno de US$ 45. Essa mudança se tornou vigente a partir da quarta-feira, 24. A princípio, a alteração é exclusivamente no custo mensal do serviço.
Assim, com os preços mais atraentes, se um brasileiro se interessar em contratar os serviços, ele precisará morar especificamente nos estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo ou Rio de Janeiro, além de algumas poucas áreas de Minas Gerais.
Segundo o site da Starlink, o interessado terá de pagar R$ 2.000 pela compra e envio do equipamento. Após receber a antena, será necessário fazer uma espécie de sintonia, similar ao procedimento feito em antenas parabólicas de TV e TV por assinatura via satélite.
Nesse caso, o usuário instala o equipamento, e o deixa por ao menos 30 minutos buscando o sinal entre o carrossel de 4 mil satélites da Starlink. Depois, se tudo correr bem, é estabelecida uma rede com velocidades entre 100MB e 1GB.
De todo modo, a rede Starlink tem como foco regiões que não são bem atendidas por serviços de telecomunicações tradicionais, a exemplo de áreas rurais ou afastadas de grandes centros urbanos. Então, nem todo brasileiro é um potencial cliente da Starlink.