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Internet além do PC será 21% em 2016, mostra estudo

Pesquisa da Cisco mostra que, em 2011, apenas 6% do tráfego de internet no Brasil foi em dispositivos como celulares ou tablets

Os dispositivos móveis no Brasil consumiram uma média de 38 MB por mês em 2011 (Getty Images)

Os dispositivos móveis no Brasil consumiram uma média de 38 MB por mês em 2011 (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2012 às 10h02.

São Paulo - Um dos aspectos importantes destacados pela Cisco em seu levantamento anual sobre as tendências de tráfego de internet global, o VNI, é o crescimento do uso de redes de banda larga em dispositivos que não sejam o PC. Em 2011, apenas 6% do tráfego de internet no Brasil foi em dispositivos como celulares, tablets ou outros aparelhos conectados. Em 2016, segundo dados da Cisco, a estimativa é de que esse número seja de 21%. Em todo o mundo, 1% do tráfego em 2011 já foi gerado por TVs conectadas, e isso deve passar a 9% em 2016.

Os dispositivos móveis no Brasil consumiram uma média de 38 MB por mês em 2011, e devem passar a consumir 533 MB em 2016. O total de usuários de internet no mundo deve ser de 3,4 bilhões de usuários em 2016, e o Brasil terá cerca de 98 milhões desses usuários (em 2011 era 61 milhões). Serão 66 milhões de conexões fixas.

Baixa velocidade

A velocidade média da banda larga no mundo deve passar de 9 Mbps em 2011 para 34 Mbps em 2016, segundo a Cisco. No Brasil, vai de 4,9 Mbps (contando acessos corporativos) em 2011 para 13,6 Mbps. Isso nas conexões fixas, porque nas móveis a velocidade média, que em 2011 foi de 179 kbps, deve passar a 2 Mbps em 2016. Nos smartphones, segundo a Cisco, a velocidade média no Brasil já era de 1,16 Mbps em 2011 e deve chegar a 3,39 Mbps.

Tráfego médio

Segundo dados da Cisco, o tráfego de um usuário médio de internet deve chegar a 32,3 GB por mês, contra 11,5 GB e 2011. Já o tráfego médio de uma residência salta de 26,2 GB para 83,7 GB ao mês em 2016, nas estimativas do VNI. No Brasil, esse tráfego vai a 100,8 GB/mês, contra 12,5 GB por mês em 2011. Esse é um dos únicos indicadores em que o Brasil está acima das médias mundiais.

WiFi

Em síntese, segundo os dados da Cisco, o tráfego de dados móveis deve crescer 19 vezes até 2016 no Brasil, ano em que o volume de dados trafegado pelas redes celulares será 24 vezes maior do que toda a internet brasileira em 2005.

Outro dado importante é que as conexões fixas mas que utilizam um acesso WiFi gerarão 51% do tráfego em todo o mundo em 2016, contra 39% das conexões fixas com fio e 10% das conexões móveis. No Brasil esses percentuais serão de, respectivamente, 47%, 45% e 7%.

Vídeo

Há vários anos o VNI aponta os serviços de vídeo como os principais demandadores de tráfego nas redes. Na última edição do estudo, a tendência apontada pela Cisco se mantém. Espera-se que em 2016 54% de todo o tráfego de internet seja vídeo, e 45% será de troca de arquivos e armazenamento em nuvem. Todos os demais serviços gerarão menos de 1% do tráfego global.

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