Através da rede pode-se enviar centenas de currículos, fazer contatos diretos, entre outras coisas que melhoram as chances de se conseguir bons empregos, por exemplo (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 8 de outubro de 2013 às 19h37.
São Paulo - É de conhecimento geral que o ensino brasileiro não está entre os melhores do mundo, assim como também não espanta quando a qualidade da nossa conexão de internet aparece entre as piores. E se as duas coisas tiverem alguma correlação?
"A internet contribui mais para a ascensão social do que a escolaridade", afirmou Renato Meirelles, diretor do Data Popular, durante o MediaOn, que acontece em São Paulo. E é bom salientar: não é opinião; dados que o instituto pretende divulgar no começo do próximo ano provam a frase.
A ligação entre internet e qualidade de vida é explicada pelo Data Popular através da lógica de que, apesar de tanto o aumento do acesso, quanto o do nível de escolaridade trazerem benefícios, os da web são mais práticos.
Junto com a internet a pessoa tem crescimento de repertório e de networking - o que a escola e a universidade não proporcionam com a mesma intensidade. Através da rede pode-se enviar centenas de currículos, fazer contatos diretos, entre outras coisas que melhoram as chances de se conseguir bons empregos, por exemplo.
Segundo Meirelles, os componentes da classe média têm 70% mais amigos do que as outras camadas sociais e, dentre eles, os que estão no ambiente virtual têm mais de 100%. Isso cria uma rede de contatos que seria praticamente inalcançável estando offline.
Por isso que, na opinião do executivo, o PNBL (Plano Nacional de Banda Larga) é "tão importante" quanto o PNE (Plano Nacional de Educação).