Intel: empresa divulgou o balanço do quarto trimestre nesta quinta-feira (21) (SOPA Images / Colaborador/Getty Images)
Rodrigo Loureiro
Publicado em 21 de janeiro de 2021 às 18h45.
Última atualização em 21 de janeiro de 2021 às 18h46.
A Intel divulgou nesta quinta-feira (21) os resultados financeiros do quarto trimestre de 2020. Em mais um trimestre conturbado para a fabricante americana de chips de processamento, a Intel fechou o período com queda de 1% na receita, para 20 bilhões de dólares. O lucro também diminuiu, mas em 15%, para 5,9 bilhões de dólares.
Os resultados do quarto trimestre, portanto, estão bem distantes dos números obtidos pela companhia em 2019. No ano retrasado, a empresa faturou 20,2 bilhões de dólares e obteve lucro de 6,9 bilhões de dólares durante os meses de outubro, novembro e dezembro.
A notícia é ruim para os acionistas da Intel. O lucro por ação no trimestre diminuiu 10% para 1,42 dólar por ação.
Nos números anuais, a Intel fechou 2020 com receita de 77,9 bilhões de dólares. O montante é 8% maior do que os 72 bilhões de dólares registrados em 2019. O lucro sofreu queda de menos de 1% e foi de 20,9 bilhões de dólares no ano passado contra 21 bilhões de dólares obtidos em 2019.
O lucro por ação durante os quatro trimestres ficou em alta de 5%, para 4,94 dólares por cada papel.
Avaliada em 249 bilhões de dólares, a Intel a Intel viu o valor de suas ações cair pouco mais de 2% no último trimestre. Já quem investiu na compra de ações da gigante americana no começo de 2020 e as vendeu ao fim do ano passado viu o valor dos papéis despencar 8% durante o ano.
Este foi o último balanço da empresa sob o comando de Robert Swan. A companhia americana realizou uma troca de presidentes e o executivo que vai comandar a fabricante de processadores daqui para a frente será Pat Gelsinger, que já trabalhou na Intel e nos últimos anos estava na presidência da desenvolvedora de softwares VMware.
Foi um trimestre conturbado para a Intel. A empresa viu o acordo com a Apple ser encerrado e a empresa de Cupertino lançar seus primeiros MacBooks com processadores M1, que são fabricados pela própria Apple, tornando a companhia uma ex-cliente da Intel.