Tecnologia

Intel lançará os primeiros processadores Xeon para notebooks

Chips terão a mesma arquitetura Skylake, com litografia de 14 nm

intel (Getty Images)

intel (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de agosto de 2015 às 12h27.

Mais conhecidos pelo uso em servidores e workstations mais parrudas, os processadores da linha Xeon ganharão versões para notebooks. A novidade foi anunciada pela Intel na última semana, e a ideia é suprir as “demandas de designers, criadores de conteúdo, engenheiros e arquitetos” colocando “a capacidade de uma estação de trabalho em um dispositivo portátil”.

A empresa não deu muitos detalhes sobre a família Xeon E3-1500M v5, mas já adiantou que a arquitetura será a mesma Skylake usada na sexta geração de chips voltados a usuários finais. Ou seja, litografia de 14 nanômetros, mantendo o número da série Haswell.

Seguindo a linha dos modelos para PCs maiores, as versões para notebooks serão versões “evoluídas” de processadores i5 e i7. Elas contarão com suporte a correção automática de erros, à tecnologia vPro da Intel e ao padrão Thunderbolt 3, o que inclui o USB-C.

Não há, porém, detalhes sobre o clock ou o número de núcleos dos chips. A expectativa é de que eles sejam os primeiros de notebooks com mais de quatro cores, já que a linha Xeon normalmente eleva os padrões estabelecidos pelos modelos mais "básicos".

Mas a tarefa não é das mais fáceis, como ressaltou o Ars Technica. Processadores com mais núcleos demandariam mais energia e melhor capacidade de resfriamento, o que poderia comprometer a bateria e tornar um laptop relativamente maior do que o normal.

* Via Intel

Acompanhe tudo sobre:ChipsComputadoresEmpresasEmpresas americanasempresas-de-tecnologiaINFOIntelServidores públicos

Mais de Tecnologia

Huawei faz nova aposta no Brasil e retorna com celulares dobráveis de R$ 33 mil

Meta expande parceria com Luxottica e leva óculos inteligentes para as marcas Oakley e Prada

Alibaba adapta Qwen3 ao ecossistema Apple e amplia compatibilidade com dispositivos na China

Por que esse jovem de 28 anos recebeu R$ 80 bilhões da Meta