Tecnologia

Intel desenvolve computador vestível do tamanho de um botão

A competição de computação vestível patrocinada pela Intel terminou nesta segunda-feira

Brian Krzanich, CEO da Intel, apresenta um novo chip processador chamado Edison durante apresentação na CES 2014, em Las Vegas (David Paul Morris/Bloomberg)

Brian Krzanich, CEO da Intel, apresenta um novo chip processador chamado Edison durante apresentação na CES 2014, em Las Vegas (David Paul Morris/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2014 às 07h36.

San Francisco - O setor de dispositivos vestíveis tem a capacidade de melhorar a vida das pessoas ao redor do mundo e a Intel está pronta para impulsionar esses equipamentos com computadores do tamanho de um botão, garantiu nesta segunda-feira seu executivo-chefe, Brian Krzanich.

"Estou convencido que podemos colocar um computador no botão do seu casaco", disse Krzanich, em entrevista coletiva durante a competição de computação vestível patrocinada pela Intel que terminou nesta segunda-feira em San Francisco.

O executivo antecipou que esses computadores diminutos, com capacidade para comandar dispositivos, como os que foram apresentados ontem e hoje em San Francisco, poderiam estar prontos para 2015 ou 2016.

Krzanich disse que se sente "inspirado" pelo potencial que a computação vestível tem para melhorar a vida das pessoas.

"O fato de que poderemos inserir um dispositivo para monitorar o ritmo cardíaco na camiseta que uma pessoa utiliza para correr, andar de bicicleta ou fazer outras atividades. Pensem nas implicações médicas disso", afirmou o diretor, que acrescentou que as pessoas com problemas cardíacos poderão supervisionar o ritmo de seu batimento de forma constante.

"Há gente trabalhando em sensores capazes de medir os níveis de glicose, os níveis de oxigênio no sangue, todo tipo de coisas", afirmou Krzanich.

O executivo foi um dos juízes do concurso de informática vestível patrocinado pela Intel, que contou com dez finalistas.

Nixie, um pequeno drone equipado com uma câmera que se ajusta ao punho como uma pulseira e que, após um botão ser acionado, realiza um voo para fazer fotos por alguns segundos e retorna à mão do proprietário, ganhou o primeiro prêmio, no valor de US$ 500 mil dólares.

O protótipo, desenvolvido por uma equipe dos Estados Unidos e da Alemanha, tem grandes chances de se tornar popular entre os amantes das atividades ao ar livre, como o montanhismo e o ciclismo, que poderão imortalizar suas aventuras com o drone vestível.

O segundo prêmio, no valor de US$ 200 mil, foi para os britânicos da Open Bionics, que desenvolveram uma mão biônica de baixo custo que pode ser confeccionada sob medida com uma impressora 3D.

O terceiro lugar, que ficou com US$ 100 mil, foi para a ProGlove, uma luva inteligente feita para aumentar a produtividade nas linhas de montagem e que alerta o operário sobre situações perigosas, como quando uma peça está muito quente, além de lhe informar se o encaixe de algum componente foi bem feito e seu nível de cansaço.

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