Tecnologia

Instagram testa novo recurso para ganhar guerra dos vídeos curtos nos EUA

Empresa informou que está testando essa nova ferramenta com um pequeno grupo de pessoas, mas ainda não definiu uma data para disponibilização do recurso para todos os usuários da plataforma

Carolina Ingizza
Carolina Ingizza

Redatora na Exame

Publicado em 31 de janeiro de 2025 às 08h44.

Com o futuro incerto do TikTok nos Estados Unidos, a Meta começou a testar um novo recurso muito aguardado pelos usuários do Instagram: a função de pausa nos vídeos Reels.

A empresa informou que está testando essa nova ferramenta com um pequeno grupo de pessoas, mas ainda não definiu uma data para disponibilização do recurso para todos os usuários da plataforma.

Até então, os usuários do Instagram só podiam pausar os vídeos tocando e segurando na tela do smartphone, enquanto no concorrente TikTok é possível pausar a reprodução com um único toque na tela.

No começo do mês, quando o aplicativo chinês temporariamente fora do ar nos Estados Unidos, vários usuários foram às redes sociais pedir que a Meta e o Instagram lançassem um botão de pausa no Reels.

A empresa de tecnologia americana está aproveitando a incerteza sobre a continuidade da operação do TikTok nos Estados Unidos para aprimorar seu aplicativo.

Além do novo recurso, a Meta que lançará em fevereiro um novo aplicativo de edição de vídeos chamado Edits, que competirá diretamente com o CapCut da ByteDance, a dona do TikTok.

Na última quarta-feira, 29, em teleconferência com analistas, Mark Zuckerberg, CEO da Meta, disse que espera que o Reels continue crescendo tanto no Instagram quanto no Facebook, independentemente do futuro do TikTok nos EUA.

Venda do TikTok

Em abril do ano passado, o ex-presidente americano Joe Biden assinou uma lei que exige que o TikTok se desvincule da sua controladora chinesa, a ByteDance, ou seja vendido para uma empresa americana. Caso contrário, o aplicativo seria proibido de operar nos Estados Unidos a partir do dia 19 de janeiro de 2025. 

Como as mudanças não foram feitas, no último dia 19 o aplicativo chegou a ficar fora do ar por algumas horas. Donald Trump, no entanto, assim que assumiu a Presidência no dia 20 de janeiro assinou um decreto estendendo o prazo por mais 75 dias. Desde então, o app voltou a funcionar no país, mas ainda não está disponível para download nas lojas virtuais da Apple e do Google.

Trump defende que o TikTok precisa de participação majoritária de investidores americanos para permanecer ativo nos Estados Unidos. Nesta semana, ele disse que a Microsoft (MSFT) estaria em discussões para comprar o aplicativo. Além da gigante de tecnologia, nomes como o do bilionário Frank McCourt e o do empresário Kevin O’Leary, conhecido pelo programa Shark Tank, foram apontados como potenciais interessados na aquisição. 

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