(Instagram/Reprodução)
O Instagram lançou nesta quinta-feira, 14, o aguardado recurso de assinatura que oferece exclusividade no acesso a fotos e vídeos de criadores de conteúdo.
Com a nova opção de monetização, a plataforma passa a incluir posts que serão visíveis apenas para quem pagou por eles, assim como ocorre no Onlyfans, Spotify e Twitter.
A iniciativa é uma forma de controlar uma renda que estava correndo por fora da rede social. Era comum no Instagram que usuários famosos rentabilizassem os stories destinados à uma lista exclusiva e pagante por meio da função "close friends".
Agora, ao abocanhar uma fatia da renda, o Instagram dá em troca aos produtores de conteúdo o pacote de funções stories, feed, live e reels só para seletos.
Uma estratégia acertada para incluir o Instagram como uma plataforma mais atraente para os influenciadores frente ao rival TikTok.
Além disso, pode mudar a lógica de prioridade de produção de conteúdo, uma vez que agora a plataforma recompensa quem fizer postagens únicas no app.
O valor de cada assinatura será definido pelo criador e poderá variar entre US$ 0,99 e US$ 99,00 (cerca de R$ 5,40 a R$ 540 na conversão direta).
Como o recurso ainda não chegou oficialmente ao Brasil, não há como estimar quais serão os valores praticados no país.
Ao pagar para o criador de conteúdo, o assinante ganha um selo roxo que o certifica como um apoiador. A marca aparece em chats de lives, e a cor também servirá para destacar um conteúdo exclusivo do feed e stories.
Aos assinantes também será possível acessar chats em grupo com até 30 outros pagantes simultaneamente.
As conversas ocorrem na caixa de entrada do Instagram e funcionarão como as tradicionais mensagens trocadas por Direct.
Isso permitirá maior aproximação dos criadores e seus financiadores, além de dar um toque de exclusividade para quem paga.