Tecnologia

Inglês é preso por convocar batalha com pistolas d'água no Facebook

Os nervos estão à flor da pele na Inglaterra: um jovem foi parar a cadeia após convocar uma inocente batalha com pistolas d'água no Facebook

Batalhas com pistolas d'água são comuns no Verão inglês. Mas, depois dos distúrbios da semana passada, a polícia nem quer ouvir falar em batalha  (Zoom Zoom / Wikimedia Commons)

Batalhas com pistolas d'água são comuns no Verão inglês. Mas, depois dos distúrbios da semana passada, a polícia nem quer ouvir falar em batalha (Zoom Zoom / Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2011 às 15h57.

São Paulo -- Um homem foi preso na cidade de Colchester, na Inglaterra, na última sexta-feira (12), após tentar organizar, por meio do Facebook e do serviço BlackBerry Messenger, uma batalha de pistolas d´água. De acordo com a polícia, o jovem de 20 anos foi indiciado por "incentivar ou auxiliar na prática de infração" nos termos da lei britânica. A prisão foi divulgada em vários noticiários internacionais.

Na semana passada, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse que a Inglaterra poderia suspender o acesso às redes sociais, como Twitter e Facebook, além do serviço de mensagens do BlackBerry, o BBM, caso a onda de vandalismo que atingia o país não cessasse. Esse tipo de iniciativa, quando adotada por outros países, foi amplamente tachada de repressiva e condenada. Um porta-voz da polícia britânica não confirmou o monitoramento das redes sociais no caso de Colchester.

Segundo Cameron afirmou, os responsáveis por distúrbios promovidos por meio das redes sociais poderiam ser presos. “O fluxo livre de informação é algo bom. Mas nesse caso, está sendo de forma negativa”, classificou ele. Nesse caso, a polícia inglesa parece ter cometido um excesso. De acordo com o jornal The Guardian, desde 2008 algumas cidades inglesas promovem guerras usando pistolas d´água durante o verão. O jovem deve ser julgado no dia 1º de setembro.

Acompanhe tudo sobre:#failEmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaEuropaFacebookInternetPaíses ricosRedes sociaisReino Unido

Mais de Tecnologia

Intel descarta venda de participação na Mobileye e ações da empresa disparam

YouTube expande anúncios em vídeos pausados para todos os anunciantes

Kremlin volta a usar YouTube, enquanto restringe o acesso de russos à plataforma

Netflix atinge 94 bilhões de horas assistidas no primeiro semestre de 2024, afirma CEO