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Indonésia intensifica busca por caixa preta do avião da AirAsia

Um dia depois da retirada da cauda do avião da AirAsia do fundo do Mar de Java, as buscas pelas caixas pretas ainda perdidas da aeronave se intensificaram

airasia (Reuters)

airasia (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2015 às 07h31.

Um dia depois da retirada da cauda do avião da AirAsia do fundo do Mar de Java, as buscas pelas caixas pretas ainda perdidas da aeronave se intensificaram neste domingo, uma vez que novos zunidos foram ouvidos.

Os sinais foram detectados em uma área que abrange de 1 quilômetro a 4 quilômetros da localização da parte traseira do jato. Autoridades advertiram que era muito cedo para saber se os sons estavam vindo dos gravadores da cabine de voz e dos dados de voo, que se separaram da cauda do avião quando ele caiu no mar, em 28 de dezembro, matando todas as 162 pessoas a bordo.

"(O sinal) foi detectado dentro de uma área ampla, que deve ser vasculhada por mergulhadores", disse Nurcahyo Utomo, um investigador da Comissão Nacional da Indonésia para Segurança nos Transportes. "Por ora, eu não ousaria dizer se (os sinais) vêm das caixas pretas."

Ele afirmou que o bom tempo permitiu que o trabalho de busca continuasse na parte da manhã, mas que as fortes correntes marítimas e as ondas altas, que geralmente aumentam no período da tarde, poderiam impedir que os mergulhadores pesquisassem a área.

O diretor-presidente da AirAsia, Tony Fernandes, não mostrou a mesma cautela das autoridades indonésias e expressou otimismo ao twittar que ele estava recebendo fortes informações de que os gravadores podem ter sido encontrados.

No sábado, as equipes de busca tiveram um grande avanço, após duas semanas de caça pelas vítimas e destroços do voo 8501. O pedaço de metal vermelho da cauda, com a palavra "AirAsia" claramente visível, foi trazido à superfície usando balões infláveis.

Mas a descoberta foi marcada por decepção quando as caixas-pretas não foram encontradas no destroço. As caixas emitem sinais durante cerca de 30 dias, até as

baterias acabarem. Ou seja, restam aos mergulhadores cerca de duas semanas.

Fonte: Associated Press

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