Tecnologia

Incentivo de tablet pode ser estendido a TVs e telefones

Isenção de 31% em impostos federais pode ser estendida como incentivo a outros eletrônicos, afimou o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante

Considerando também as isenções municipais e estaduais, Mercadante estima que o preço final dos tablets ficará cerca de 40% mais barato (Divulgação)

Considerando também as isenções municipais e estaduais, Mercadante estima que o preço final dos tablets ficará cerca de 40% mais barato (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2011 às 20h36.

Brasília -  O governo brasileiro quer aumentar o conteúdo nacional nos produtos eletroeletrônicos fabricados no Brasil. Para que isso ocorra, segundo o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, a ideia é estender para outros produtos o incentivo fiscal concedido recentemente para a produção de tablets no Brasil, que em contrapartida exige maior participação de conteúdo nacional. "Somos um grande mercado, mas com muito produto importado. Vamos aumentar a exigência de conteúdo nacional", afirmou, após participar de uma reunião hoje na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em São Paulo.

Para baratear o preço dos tablets, o governo concedeu isenção de 31% nos impostos federais. Considerando também as isenções municipais e estaduais, Mercadante estima que o preço final dos tablets ficará cerca de 40% mais barato. Segundo ele, há hoje oito empresas já licenciadas para produzir tablets nessas condições no Brasil. Entre as exigências, 20% do conteúdo tem de ser nacional no primeiro ano de operação. A partir do terceiro ano, esse porcentual tem de subir para 80%.

Mercadante disse que esse programa pode ser estendido, por exemplo, para o setor de telefonia e de televisores. "Para ter incentivo fiscal, vai ter que ter conteúdo nacional". "Somos o sétimo mercado do mundo em telecomunicações. Em venda de equipamentos na área de telecom, somos o quinto. Em venda de computadores, estamos em terceiro lugar", afirmou.

O ministro disse também que o governo terá uma política "agressiva" para incentivar a produção nacional no segmento de software para games. "Aqui no Brasil essa é uma indústria que emprega mais de meio milhão de trabalhadores. Essa é uma indústria muito promissora na área de serviços, principalmente para a juventude", disse.

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