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iG demite 30 profissionais no Rio e em SP

De acordo com colaboradores do iG, o portal concentrou as demissões nas redações que produzem conteúdo para o site, afetando prioritariamente jornalistas

Ripper: tempo agora dividido entre a Oi e o iG (Marcelo Correa)

Ripper: tempo agora dividido entre a Oi e o iG (Marcelo Correa)

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Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2011 às 20h23.

São Paulo - O portal iG, controlado pela telecom Oi, comunicou hoje a seus funcionários no Rio de Janeiro e em São Paulo a demissão de 30 profissionais.

De acordo com colaboradores do iG, o portal concentrou as demissões nas redações que produzem conteúdo para o portal, afetando prioritariamente jornalistas. Trabalhadores das áreas de marketing e negócios foram afetados, porém com menor impacto. Não há informações de cortes no setor de TI que atende ao portal.

Internamente, o presidente do iG, Pedro Ripper, justificou os cortes como necessários para equilibrar as contas da empresa. A seus funcionários, Ripper informou que as demissões deixam o iG em condições de crescer de forma sustentável, sem acumular dívidas.

Em abril de 2010, o iG concluiu uma grande reforma editorial e gráfica em seu portal, com destaque para o canal de notícias Último Segundo, na ocasião totalmente remodelado. Além do investimento em tecnologia e design, o iG reforçou sua equipe de conteúdo contratando profissionais de renome com salários acima da média do mercado.

O então presidente do iG, Fábio Coelho, atualmente no Google, rebateu as críticas de que o iG não poderia sustentar este modelo por muito tempo. “No passado, muitas empresas criavam serviços de web sem modelo de negócios ou simplesmente para fazer um relativo sucesso e, depois, vender a operação a um terceiro. É claro que nesse cenário, qualquer mudança de humor do mercado faz você fracassar. Esse não é o caso da Oi. Estamos estruturados para sustentar essa nova operação por cinco ou dez anos, tranquilamente”, disse Coelho a INFO na época.

Sob a gestão de Ripper, os humores da Oi parecem ter mudado e, de acordo com fontes de dentro do portal, os cortes vinham sendo planejados desde a contratação do executivo, que já presidiu a Cisco. 

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