Tecnologia

Identificação por radiofreqüência crescerá 1 300% até 2010

Apesar da expansão, somente na próxima década o RFID entrará efetivamente nos produtos de massa

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h23.

A identificação por radiofreqüência (RFID, na sigla em inglês) experimentará uma explosão de negócios até o final da década, com uma taxa média de crescimento de 57% ao ano. Em 2010, os negócios ligados ao RFID - equipamentos, produção de etiquetas, softwares - movimentarão cerca de 22 bilhões de euros em todo o mundo. Se alcançada, a cifra representará um salto de 1 366% sobre os 1,5 bilhão de euros gerados em 2004. As estimativas são do Deutsche Bank Research.

Somente os 15 países-membros da União Européia verão o setor crescer de 400 milhões para 4 bilhões de euros no mesmo período - uma taxa média anual de expansão de 47%.

A difusão dessa tecnologia - que substitui, entre outras, os códigos de barra - será baseada nos ganhos de eficiência na administração de cadeias de suprimento. Um estudo da Siemens, citado pelo Deutsche Bank, avalia que um centro de distribuição de médio porte poderia economizar, por ano, cerca de 500 000 euros ao adotar o RFID. Cerca de 5% desse valor viria do corte de pessoal. A maior parcela da economia, porém, seria gerada pela eliminação de erros, como pallets montados com pedidos errados e entregas despachadas para lugares não solicitados.

A rapidez com que essas etiquetas serão adotadas pelos produtos de massa dependerá de quanto seu custo cairá. Segundo a Deutsche, o RFID só atingirá o grande público a partir de 2010. Até lá, o crescimento será sustentado pelo uso em produtos de maior valor agregado. Na indústria têxtil, por exemplo, a etiqueta só é adotada quando seu custo corresponde a menos de 2% do valor de venda do artigo. Atualmente, o custo das etiquetas varia de cinco centavos de euro (para pedidos a partir de 1 milhão de unidades) a 10 euros (menos de 1 000 unidades).

As empresas que quiserem investir na produção de etiquetas inteligentes também precisam se planejar. Segundo o banco alemão, no final da década, a área mais promissora do negócio será o desenvolvimento de softwares para gerir as informações trocadas pelos RFIDs. Essa área deve crescer a taxas anuais de 50%. Já os equipamentos para produção e processamento das etiquetas apresentará um ritmo bem mais baixo: 20% de expansão ao ano.

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