Tecnologia

Homem pede indenização de US$ 1 trilhão para a Apple

Fabricante americana é acusada de se apropriar indevidamente de uma tecnologia para o desenvolvimento do iOS 12

Apple: empresa vem enfrentando problemas com um de seus clientes (Lucy Nicholson/Reuters)

Apple: empresa vem enfrentando problemas com um de seus clientes (Lucy Nicholson/Reuters)

RL

Rodrigo Loureiro

Publicado em 10 de junho de 2020 às 17h03.

Última atualização em 10 de junho de 2020 às 18h09.

A Apple está sendo processada em 1 trilhão de dólares por um de seus clientes do iPhone. O americano Raevon Terrel Parker ingressou uma ação judicial contra a empresa de Cupertino sob a acusação de que ela usou indevidamente uma tecnologia produzida por ele para desenvolver a versão 12 do sistema operacional iOS.

O caso remonta ao fim de outubro de 2019. No dia 29 daquele mês, ele entregou seu iPhone 7 para a Apple para consertar o aparelho que apresentava mau funcionamento. Só que, segundo ele, o smartphone continha alguns recursos que ele mesmo teria instalado para melhorar seu funcionamento.

Conforme reportado pelo Apple Insider, Parker alega que essas tecnologias foram usadas indevidamente pela Apple para o desenvolvimento do iOS 12. Ele também diz que o celular voltou dos reparos com outros problemas, como uma reconfiguração das senhas e o download de recibos de compras da App Store.

A indenização pedida seria para custear os gastos de Parker pelo processo de roubo da tecnologia que ele diz ter patentes. Ele também relata que se sentiu enganado após os atendentes da loja em que levou o celular para ser reparado “fingirem ignorar” que aquele era o único iPhone que contava com novos recursos.

O processo permanece em andamento no Tribunal do Distrito Leste de Missouri, nos Estados Unidos.

Repeteco

Curiosamente, esta não é a primeira vez que Parker parte para os tribunais contra a fabricante do iPhone. E pelo mesmo problema.

Em março de 2019, ele ingressou uma ação de mais de 2 trilhões de dólares contra a companhia por conta do caso. Na ocasião, ele ainda solicitava o pagamento de mais 900 dólares pelo aluguel do iPhone que ficou em posse da companhia durante o conserto. O processo foi julgado improcedente.

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