Tecnologia

Homem acusado de pedofilia é preso após polícia conseguir dados de seu e-mail com Google

Gigante das buscas enviou dica ao Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Explorada

John Henry Skillern w (Webster Police)

John Henry Skillern w (Webster Police)

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Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2014 às 14h02.

Um homem de 41 anos, chamado John Henry Skillern, foi preso nos Estados Unidos acusado por posse e distribuição de material pornográfico infantil. De acordo com o The New York Times, a prisão aconteceu depois de o Google oferecer dados do e-mail de Skillern ao National Center for Missing & Exploited Children (Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas, em tradução livre).

O órgão, então, alertou David Nettles, um detetive do Texas que trabalha para a Houston Metro Internet Crimes Against Children Task Force, unidade que investiga e combate crimes contra crianças na Internet. 

Em e-mail ao NYT, Nettles disse: “Tudo o que posso dizer é que o Google é obrigado pela lei federal a denunciar a exploração infantil quando a encontra... O Google enviou o que eles encontraram ao NCMEC e essa informação é transformada em um cybertip (denúncias anônimas enviadas ao NCMEC), que foi atribuído a mim”. De acordo com o Business Insider, John já havia sido acusado de pedofilia, tendo abusado de uma criança em 1994.

O Google consegue detectar pornografia infantil com um sistema de impressão digital chamado "hash", que permite que as empresas e ajustiça detectem pornografia infantil em serviços eletrônicos, como o Gmail. Em um post de blog, o Google diz que usa o hashing desde 2008.

"A cada imagem de abuso sexual de crianças é dada uma impressão digital única, que permite que nossos sistemas identifiquem as fotos, inclusive no Gmail", disse um porta-voz do Google, por e-mail, ao NYT. "É importante lembrar que nós só usamos essa tecnologia para identificar imagens de abuso sexual infantil, não outros conteúdos de e-mail que possam ser associados à atividade criminosa”.

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