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Homem é detido na Inglaterra por ameaçar mulheres no Twitter

Homem de 32 anos foi detido por ameaças de estupro feitas contra diversas mulheres pelo Twitter, segundo a polícia britânica


	Twitter: caso obrigou há poucos dias o responsável do Twitter no Reino Unido, Tom Wang, a pedir desculpas às mulheres que foram ameaçadas, algo que qualificou como "inaceitável"
 (Oli Scarff/Getty Images)

Twitter: caso obrigou há poucos dias o responsável do Twitter no Reino Unido, Tom Wang, a pedir desculpas às mulheres que foram ameaçadas, algo que qualificou como "inaceitável" (Oli Scarff/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2013 às 09h43.

Londres - Um homem foi detido nesta quarta-feira em Bristol, no oeste da Inglaterra, por conta de sua relação com uma série de ameaças feitas contra diversas mulheres através do Twitter, informou a polícia britânica.

O homem, de 32 anos mas cuja identidade não foi revelada, foi detido por ameaças de estupro à deputada trabalhista Stella Creasy e à defensora de causas feministas Caroline Criado-Peres, indicou a Scotland Yard.

O detido será interrogado em uma delegacia local sob a suspeita de ter cometido um delito em virtude da chamada Lei de Proteção e Assédio, acrescentaram as forças de ordem.

Este caso obrigou há poucos dias o responsável do Twitter no Reino Unido, Tom Wang, a pedir desculpas às mulheres que foram ameaçadas, algo que qualificou como "inaceitável".

Além das duas mulheres, as colunistas Hadley Freeman, do jornal "The Guardian", Grace Dent, do "The Independent", e Catherine Mayer, da revista "Time", revelaram recentemente que tinham recebido ameaças de bomba por parte do mesmo usuário anônimo do Twitter, sem que até o momento as razões tenham sido reveladas.

No caso de Criado-Pérez, esta tinha liderado uma campanha, apoiada por mais de 35 mil empresas, contra a retirada da egífie da reformadora social Elizabeth Fry das notas de 5 libras esterlinas em favor do ex-primeiro-ministro Winston Churchill.

A ativista denunciava que os bilhetes britânicos ficariam sem representação feminina (exceto o da rainha Elizabeth II), apesar do Banco da Inglaterra anunciar há dias que em 2017 a escritora Jane Austen substituirá o cientista Charles Darwin nas notas de 10 libras.

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