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Hackers exigem que Sony não lance comédia sobre Coreia do Norte

Em post no GitHub, o grupo que assumiu responsabilidade pelo ataque ao sistema do estúdio exige que 'o filme do terrorismo' não seja lançado

A entrevista (Divulgação)

A entrevista (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2014 às 05h53.

O grupo hacker que assumiu responsabilidade pelo ataque à Sony Pictures realizado na semana passada divulgou na segunda-feira (8) um novo pacote de informações confidenciais da empresa e fez novas ameaças contra o estúdio.

Auto-intitulado de Guardiões da Paz, o grupo afirmou ter feito exigências à Sony, não aceitas pela empresa. Esta é a primeira vez que os hackers admitem ter feito alguma forma de extorsão.

“Estamos avisando novamente”, disse o grupo em um post no site GitHub. “Atendam nossa exigência se vocês querem escapar de nós.”

Os Guardiões da Paz também pediram que a Sony interrompa a distribuição do que chama ser “o filme do terrorismo”, uma referência ao filme A Entrevista.

Na comédia, Seth Rogen e James Franco são jornalistas escolhidos para entrevistar o líder norte-coreano Kim Jong-Un. Os dois então são recrutados pela CIA para assassinar Kim.

“Parem imediamente de exibir o filme do terrorismo que pode quebrar a paz regional e causar a Guerra!”, disse o grupo em seu último comunicado.

A Coreia do Norte negou qualquer relação com o ataque ao estúdio. Mas, em uma declaração no domingo (7), o país afirmou que o ataque era um “direito”.

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