Tecnologia

Hackers do Irã atacam sites de empresas de energia dos EUA

A informação é do "The Wall Street Journal"


	Teclado de computador: segundo o jornal, os invasores iranianos tiveram acesso a programas de controle de sistemas que lhes permitiram manipular oleodutos ou gasodutos
 (Stock.xchng)

Teclado de computador: segundo o jornal, os invasores iranianos tiveram acesso a programas de controle de sistemas que lhes permitiram manipular oleodutos ou gasodutos (Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2013 às 12h08.

Washington - Hackers apoiados pelo Irã "intensificaram sua campanha de ataques" contra empresas dos Estados Unidos se infiltrando nos sistemas de companhias de energia, informou nesta sexta-feira "The Wall Street Journal".

"Em suas ações mais recentes, os invasores iranianos tiveram acesso a programas de controle de sistemas que lhes permitiram manipular oleodutos ou gasodutos", acrescentou o veículo, que atribuiu o vazamento a funcionários do governo dos EUA, que não foram identificados no texto.

"Essas atividades mostram que, apesar das invasões chinesas gerarem preocupação pelo roubo de propriedade intelectual e pela espionagem, os assaltos iranianos passaram a ser mais preocupantes, porque sua intenção aparente é hostil e pela possibilidade de danos e sabotagens", continuou o artigo.

Os funcionários do governo dos EUA consideram que essa série de infiltrações cibernéticas iranianas pode ser mais alarmante que outra campanha permanente, "que também se acredita ser apoiada por Teerã", a qual interfere com portais de bancos mediante ataques que impedem o uso de seus serviços, segundo o "Wall Street Journal".

Ao contrário dessas invasões cibernéticas "as campanhas mais recentes penetraram em sistemas de computadores para obter informação sobre os controles de operação das companhias e adquiriram os meios para danificá-las ou destruí-las no futuro".

"Em resposta", acrescentou o diário, "os funcionários americanos advertiram que o Irã está caminhando para provocar uma represália por parte dos Estados Unidos". 

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