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GSK e NewLink aceleram produção de vacina para ebola

Segundo OMS, laboratórios têm como meta um “aumento muito significativo na escala durante a primeira metade de 2015”


	Funcionário da Médicos sem Fronteiras usa a roupa de proteção contra o ebola, em uma unidade da ONG instalada na Libéria
 (Pascal Guyot/AFP)

Funcionário da Médicos sem Fronteiras usa a roupa de proteção contra o ebola, em uma unidade da ONG instalada na Libéria (Pascal Guyot/AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2014 às 17h31.

Genebra - A empresas GlaxoSmithKline e NewLink Genetics estão se empenhando para acelerar a produção de vacinas contra o ebola, e têm como meta um “aumento muito significativo na escala durante a primeira metade de 2015”, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta quarta-feira.

Mesmo nas melhores condições, se as vacinas experimentais se mostrarem seguras e oferecerem proteção nos testes clínicos, um número considerável de doses só estará disponível após o final do primeiro trimestre do ano que vem, disse a entidade.

A GSK e a NewLink iniciaram a primeira fase dos testes com voluntários saudáveis ou o farão em breve em mais de 10 localidades da África, da Europa e da América do Norte, afirmou a OMS em um comunicado, após realizar uma reunião de dois dias com 70 especialistas.

Os dados de segurança iniciais são esperados até o final do ano, e a segunda fase dos testes acontecerá no começo do ano que vem para gerar mais dados.

“As duas empresas estão trabalhando para aumentar sua capacidade de produção. O objetivo é um aumento muito significativo na escala durante a primeira metade de 2015”, disse a OMS.

“O próximo passo é tornar estas vacinas disponíveis assim que possível –e em quantidades suficientes– para proteger assistentes em frentes de atuação críticas e para fazer a diferença na evolução futura da epidemia”, informou a agência.

Cerca de 800 frascos da vacina da NewLink, doadas pelo governo do Canadá, podem render ente 1.500 e duas mil doses, e a prioridade deve ser dada aos assistentes de saúde que consentirem em recebê-las, disse a OMS.

A vacina foi desenvolvida pela Agência de Saúde Pública canadense, mas a licença comercial é de propriedade da NewLink, que tem sede no Estado norte-americano de Iowa.

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