Tecnologia

Grupo hacker declara guerra à Sony

O grupo hacker Anonymous, conhecido por apoiar o WikiLeaks, anunciou que vai iniciar uma série de ataques conta a Sony

PlayStation: a Sony está processando o hacker que destravou o console para jogos. Por isso, a empresa atraiu a fúria dos hackers do grupo Anonymous (Divulgação/Sony)

PlayStation: a Sony está processando o hacker que destravou o console para jogos. Por isso, a empresa atraiu a fúria dos hackers do grupo Anonymous (Divulgação/Sony)

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Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2011 às 11h34.

São Paulo — A Sony vem sendo alvo de uma série de ataques pela internet desferidos pelo grupo hacker Anonymous, conhecido por defender o WikiLeaks e por disparar ataques contra grandes corporações, como a Visa. O próprio grupo divulgou o plano num comunicado no último domingo. Os ataques já começaram. Na segunda-feira, tanto o site Sony.com como o Playstation.com chegaram a ficar fora do ar várias vezes.

O motivo da declaração de guerra é o processo judicial movido pela Sony contra o hacker George Hotz (GeoHot), responsável pelo destravamento do PlayStation 3 e pela divulgação dos códigos que permitem o desbloqueio desse console para jogos.

O grupo não deu detalhes do que pretendia realizar contra a Sony. Os ataques dos Anonymous costumam ser feitos por meio de técnicas de negação de serviço (DDoS). Nesse tipo de ataque, um grande número de computadores escravos, previamente invadidos pelos hackers, são usados para gerar uma torrente de solicitações simultâneas aos servidores da empresa. A sobrecarga faz com que a página da web atingida fique fora do ar, como aconteceu na segunda-feira.

“Parabéns, Sony. Você acaba de receber a atenção integral do Anonymous. Suas recentes ações legais contra nossos companheiros hackers não apenas nos alarmaram, mas foram consideradas totalmente imperdoáveis", afirma o comunicado. "Suas práticas corruptas de negócios indicam uma filosofia corporativa que nega, ao consumidor, o direito de usar os produtos pelos quais pagaram, e que adquiriram legalmente, da maneira como preferirem”, prossegue o texto.

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