Tecnologia

Greve dos Correios afeta comércio eletrônico no Dia das Crianças

Paralisação atrasou a entrega de correspondências e encomendas em setembro e outubro, segundo levantamento da consultoria e-bit

No período que antecede o Dia das Crianças, o comércio eletrônico cresceu 16% na comparação com o mesmo período do ano passado (Arquivo)

No período que antecede o Dia das Crianças, o comércio eletrônico cresceu 16% na comparação com o mesmo período do ano passado (Arquivo)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2011 às 14h17.

São Paulo - Apesar de ter registrado crescimento anual em vendas, o segmento de comércio eletrônico teve desempenho inferior ao esperado no Dia das Crianças, prejudicado pela greve dos Correios, que atrasou a entrega de correspondências e encomendas em setembro e outubro, segundo levantamento da consultoria e-bit divulgado nesta terça-feira.

No período que antecede a data comemorativa, de 28 de setembro a 11 de outubro, o comércio eletrônico cresceu 16 por cento na comparação com o mesmo período do ano passado, com as vendas totalizando 713 milhões de reais.

O resultado ficou aquém da expectativa de alta de 20 por cento nas vendas e da movimentação de 740 milhões de reais.

"Com a greve, muitas pessoas deixaram de comprar pela Internet, com medo que seus produtos não chegassem. Hoje, os Correios possuem entre 40 e 50 por cento do total do mercado logístico", afirmou a diretora da e-bit, Cris Rother, em nota.

Ela acrescentou que os varejistas de pequeno porte foram os mais afetados pela paralisação, uma vez que as médias e grandes empresas contam com cadeia de distribuição própria.

O setor registrou cerca de 2 milhões de pedidos, com valor médio de 350 reais, no período.

Acompanhe tudo sobre:Correiose-commerceEmpresasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasGrevesServiços

Mais de Tecnologia

Gigantes das redes sociais lucram com ampla vigilância dos usuários, aponta FTC

Satélites da SpaceX estão causando interferência nos equipamentos de pesquisadores, diz instituto

Desempenho do iPhone 16 chama atenção e consumidores preferem modelo básico em comparação ao Pro

iPhone 16 chega às lojas – mas os recursos de inteligência artificial da Apple, não