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Greenpeace acusa empresas de atrapalhar "internet verde"

A ONG criticou empresas como Amazon, Microsoft e eBay

Greenpeace (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2015 às 14h19.

Em um relatório divulgado nesta terça-feira (12), o Greenpeace acusou algumas empresas de impedir a chegada da "internet verde" ao se recusarem a optar por recursos renováveis para manter seus centros de dados, enormes consumidores de combustíveis fósseis.

A ONG de proteção ambiental lamentou em particular que existam cada vez mais centros de dados que funcionam com combustíveis fósseis como carvão e emitem dióxido de carbono.

O relatório citou empresas como Duke Energy, na Carolina do Norte (sudeste dos Estados Unidos), Dominion Resources, na Virgínia (leste) e até mesmo a Taiwan Power Company.

"Essas empresas são os principais obstáculos para a implementação de uma internet verde e será preciso que tanto os centros de dados como os consumidores façam pressão em conjunto para garantir as mudanças necessárias para a abertura do mercado à concorrência, que oferece alternativas importantes em energia renovável", escreveu o Greenpeace.

A ONG elogiou os esforços de gigantes como Apple, Facebook e Google, muito comprometidas com o uso de energia verde e que decidiram se orientar, no futuro, para a utilização exclusiva de recursos renováveis. "Mais e mais empresas começam a criar uma parte da internet que funciona com energia renovável sem carvão", afirmou a ONG. Outras, como Amazon, Microsoft, eBay e Oracle fazem parte do grupo de gigantes da internet acusado de má conduta pelo relatório.

A demanda por dados tem aumentado principalmente pela ascensão de streaming de vídeo, gerando uma enorme demanda por energia para os centros de dados.

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