Tecnologia

Governo realiza leilão para faixa de 4G em abril de 2014

Segundo o Ministério das Comunicações, a flexibilização do cronograma de desligamento do sinal analógico de TV não deverá prejudicar o leilão da tecnologia de quarta geração


	Smartphone com tecnologia 4G
 (Ethan Miller/Getty Images)

Smartphone com tecnologia 4G (Ethan Miller/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2013 às 14h40.

Brasília - O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse nesta terça-feira, 11, que a flexibilização do cronograma de desligamento do sinal analógico de TV não deverá prejudicar o leilão da faixa de 700 megahertz (MHz) para telefonia e internet móvel de quarta geração (4G).

O governo pretende licitar a frequência para as teles em abril de 2014.

O cronograma original de desligamento da TV analógica previa a migração completa para o sinal digital até a metade de 2016, mas a proposta do governo - que teria recebido o aval da presidente Dilma Rousseff - iniciaria o desligamento nas grandes cidades em março de 2015, postergando nas cidades menores até 2018.

"Em 4,2 mil municípios não há nenhuma emissora na faixa de 700 MHz. Por isso, adiarmos o desligamento nesses locais não compromete o leilão do próximo ano", disse Bernardo. "Já nas grandes cidades, o espectro está totalmente tomado, por isso a migração será antecipada", completou.

Além disso, avaliou o ministro, o cronograma flexibilizado permitirá que a indústria de televisores e conversores digitais consiga dar conta da demanda de aparelhos. "Se fosse feito tudo de uma só vez, precisaríamos vender mais de 30 milhões de equipamentos em um semestre, sendo anualmente se vendem 15 milhões de TVs no País", afirmou.

De acordo com ele, o Ministério das Comunicações defende a criação de um benefício para baratear esses aparelhos e facilitar a aquisição pela população, mas esse incentivo depende de conversas com os ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento.

"Quem está no programa Minha Casa Minha Vida já compra outros eletrodomésticos com juros reduzidos e parcelas pequenas. Podemos pensar em algo parecido para a TV digital também", concluiu.

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