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Governo e redes sociais debatem papel da internet em distúrbios no Reino Unido

Representantes do Twitter, do Facebook e do BlackBerry Messenger discutirão possíveis maneiras de evitar que esses sites sirvam para ajudar a cometer atos violentos

Durante os distúrbios na Inglaterra, surgiram críticas de que serviços como BlackBerry Messenger, que oferece o envio de mensagens gratuitas entre seus usuários em tempo real (Cheon Fong Liew/Flickr)

Durante os distúrbios na Inglaterra, surgiram críticas de que serviços como BlackBerry Messenger, que oferece o envio de mensagens gratuitas entre seus usuários em tempo real (Cheon Fong Liew/Flickr)

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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2011 às 06h25.

Londres - A ministra do Interior do Reino Unido, Theresa May, reúne-se nesta quinta-feira com autoridades da Polícia e executivos de redes sociais para debater as possibilidades de intervenção estatal nesses sites para evitar a incitação de distúrbios, como os que atingiram cidades inglesas em agosto.

Representantes de redes sociais como Twitter, Facebook e BlackBerry Messenger discutirão possíveis maneiras para evitar que esses portais sirvam para conspirar pela internet com a intenção de cometer atos violentos, como ocorreu durante os distúrbios na Inglaterra.

Durante a onda de violência que eclodiu em Londres e se propagou a outras cidades inglesas entre 6 e 9 de agosto, muito se questionou sobre o papel desempenhado por esses sites, que serviram para que grupos de pessoas coordenassem e planejassem parte dos distúrbios.

Diante da magnitude da violência, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, admitiu que a polícia poderia requerer poderes mais amplos para frear o uso das redes sociais nesse tipo de situação.

O chefe do Executivo também indicou que o Governo estudaria limitar o acesso a esses serviços durante qualquer situação de desordem que possa voltar a ocorrer no futuro.

Fontes do Ministério do Interior assinalaram à BBC que as autoridades não ousaram sugerir a possibilidade de bloquear as redes sociais em momentos de caos.

Durante os distúrbios na Inglaterra, surgiram críticas de que serviços como BlackBerry Messenger, que oferece o envio de mensagens gratuitas entre seus usuários em tempo real, permitissem aos saqueadores organizar suas ações.

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