Tecnologia

Câmara dos EUA pode dar golpe duro em Amazon, Apple, Google e Facebook

Relatório sobre práticas antitruste das gigantes da tecnologia deve ser revelado nesta segunda-feira (5). Em julho, executivos negaram acusações

Big techs: empresas de tecnologia líderes nos EUA enfrentam a pressão de órgãos reguladores (File Photos/Reuters)

Big techs: empresas de tecnologia líderes nos EUA enfrentam a pressão de órgãos reguladores (File Photos/Reuters)

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Rodrigo Loureiro

Publicado em 5 de outubro de 2020 às 06h00.

Última atualização em 7 de outubro de 2020 às 15h43.

As maiores empresas de tecnologia do planeta precisarão responder questionamentos feitos a partir de relatório produzido pelo Congresso americano sobre as práticas anticompetitivas adotadas por Amazon, Apple, Facebook e Google. Bastante aguardado, o documento tem previsão para ser disponibilizado publicamente nesta segunda-feira (5).

A previsão, antecipada pela agência de notícias Reuters, foi dada por uma fonte com ligação direta com o subcomitê antitruste da Comissão de Justiça da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos (equivalente à Câmara dos Deputados).

As quatro empresas estão na mira de órgãos reguladores americanos por práticas anticompetitivas e que prejudicam a ascensão de companhias menores. Todas são líderes absolutas onde atuam. Para se manterem no topo, legisladores americanos suspeitam que as companhias adotem estratégias ilegais.

Amazon, Apple, Google (Alphabet) já são empresas que superaram o valor de mercado de 1 trilhão de dólares. O Facebook atualmente vale algo em torno de 740 bilhões de dólares. Juntas, essas quatro empresas têm valor de mercado superior a 5 trilhões de dólares.

Em julho deste ano, pela primeira vez na história, os presidentes das quatro empresas citadas testemunharam frente ao congresso americano para responder questões em torno de seus negócios. Os executivos refutaram diversas acusações de que estariam prejudicando a competição nos mercados em que atuam.

Apesar da previsão ser de que o relatório sobre as práticas anticompetitivas das big techs seja disponibilizado ainda hoje, isso não é uma certeza. Como não se trata de uma previsão oficial, há a possibilidade de que isto não aconteça

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