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Governo americano, ONU e COI foram vítimas de ciberataques

Segundo levantamento da Mcafee, mais de 70 entidades foram vítimas de ataques realizados pelo mesmo autor

O relatório afirma ainda que diversas entidades de Japão, Suíça, Reino Unido, Indonésia, Dinamarca, Cingapura, Hong Kong e Alemanha também foram afetadas
 (Ines Teijeiro / SXC)

O relatório afirma ainda que diversas entidades de Japão, Suíça, Reino Unido, Indonésia, Dinamarca, Cingapura, Hong Kong e Alemanha também foram afetadas (Ines Teijeiro / SXC)

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Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2011 às 09h13.

Redação Central - O Governo dos Estados Unidos, a ONU e o Comitê Olímpico Internacional (COI) são algumas das mais de 70 entidades que foram vítimas de um mesmo ciberataque, informou nesta quarta-feira a companhia de segurança em informática Mcafee.

Um único autor se encontra por trás desses ciberataques que afetaram nos últimos cinco anos governos, multinacionais e até organizações sem fins lucrativos, segundo uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira pela Mcafee.

Executivos de EUA, Canadá, Coreia do Sul, Vietnã, Taiwan e Índia tiveram seus dados comprometidos por causa desse crime.

O relatório afirma ainda que diversas entidades de Japão, Suíça, Reino Unido, Indonésia, Dinamarca, Cingapura, Hong Kong e Alemanha também foram afetadas.

O vice-presidente da divisão de análise de ameaças da Mcafee, Dmitri Alperovitch, assegurou no site da companhia que esse tipo de ataque busca obter mais informações confidenciais do que lucros imediatos, uma ameaça que, segundo ele, é "muito maior para companhias e Governos, já que o inimigo é tenaz e persistente".

Alperovitch afirma que esses ataques, que muitas vezes passam despercebidos, podem ter um impacto na segurança nacional e na economia dos países, já que os criminosos têm acesso a dados confidenciais.

"Qualquer companhia de grande porte, com uma propriedade intelectual valiosa e informação comercial secreta esteve exposta a esses ataques ou estará em breve e a maioria das vítimas raramente detecta a intrusão ou seu impacto", alerta o executivo.

A pesquisa, realizada durante cinco anos pela Mcafee, pretende aumentar a consciência de que "todo o mundo" pode ser refém desse tipo de crime.

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