Tecnologia

Google vai banir anúncios políticos nas eleições dos EUA

De acordo com a companhia, medida visa evitar "confusão" com informações sobre os resultados

Medida deve durar aproximadamente uma semana (Rodrigo Loureiro/Exame)

Medida deve durar aproximadamente uma semana (Rodrigo Loureiro/Exame)

KS

Karina Souza

Publicado em 27 de outubro de 2020 às 15h12.

Última atualização em 27 de outubro de 2020 às 15h38.

O Google anunciou nesta terça-feira, 27, que vai banir anúncios políticos após o fechamento das urnas das eleições americanas, no dia 3 de novembro. De acordo com informações do Washington Post, a medida deve durar pelo menos uma semana. A vida está mais complexa, a rotina mais intensa, mas a EXAME Academy pode ajudar a manter a mente em foco.

A ação vai em linha com as mudanças geradas pela covid-19 para as eleições deste ano: com o receio de comparecer até o local de votação, muitos eleitores estão enviando seus votos por correspondência — e, por sua vez, há expectativa de que a apuração dos resultados demore mais do que o habitual.

Nesse cenário, o Google afirma que quer diminuir a “possível confusão” gerada por anúncios que poderiam trazer informações falsas sobre o vencedor. A restrição é válida para anúncios realizados em todas as plataformas da companhia, o que inclui Google Ads e YouTube.

De forma prática, a medida está relacionada a anúncios que mencionem um candidato, um partido político ou informações gerais sobre a eleição.

Essa não é a primeira vez que o Google põe em prática uma medida como essa. Em agosto deste ano, a companhia tomou a mesma atitude por causa do aumento de protestos em Belarus após o fim das eleições. No ano passado, as eleições do Canadá também fizeram a companhia bloquear anúncios políticos.

Acompanhe tudo sobre:EleiçõesGooglePolítica

Mais de Tecnologia

Fabricante do jogo processa SpaceX de Elon Musk e pede US$ 15 milhões

Gigantes das redes sociais lucram com ampla vigilância dos usuários, aponta FTC

Satélites da SpaceX estão causando interferência nos equipamentos de pesquisadores, diz instituto

Desempenho do iPhone 16 chama atenção e consumidores preferem modelo básico em comparação ao Pro