(TechnologyGuide TestLab/Flickr)
Lucas Agrela
Publicado em 10 de maio de 2018 às 10h13.
Última atualização em 10 de maio de 2018 às 10h13.
São Paulo – Não tão populares no Brasil quanto nos Estados Unidos, os Chromebooks são notebooks que têm um sistema chamado Chrome OS. Ele é baseado no navegador Chrome e oferece uma série de recursos adicionais, como um sistema de arquivos, reprodução de mídia e interpretação de aplicativos do Android. Nesta semana, o Google expandiu a capacidade desses aparelhos ao anunciar que tornará os apps de Linux compatíveis com o Chrome OS.
Como o recurso ainda é embrionário, ele não será oferecido como algo ativo por padrão. Os próprios usuários terão que ativar a sua compatibilidade, algo parecido com o que acontece com os para Android no único modelo de Chromebook vendido no Brasil, o Chromebook 3, da Samsung.
De acordo com o site americano Venture Beat, Kan Liu, diretor de gestão de produto do Chrome OS, será possível executar ferramentas, editores e ambientes integrados de desenvolvimento do Linux no sistema dos notebooks do Google. O processo por meio do qual será possível a compatibilidade com apps de Linux não é dos mais simples. Um ambiente de seguro (sandbox) é simulado no notebook dentro de uma máquina virtual, uma tecnologia que permite a execução de aplicativos de outro sistema operacional não instalado na máquina.
Outra novidade é que o Google trabalha no Android Studio, uma solução de desenvolvimento de aplicativos para Android e Chrome OS, que deve ser lançado ainda neste ano. Com isso, desenvolvedores não precisarão mais recorrer a computadores com Windows ou Macs para criar seus apps para os sistemas usados pelo Google.
Nos Estados Unidos, fabricantes como Acer, Asus e Samsung têm Chromebooks à venda por cerca de 300 dólares. O modelo mais sofisticado–é claro–é do próprio Google, o Chromebook Pixel, que sai por 999 dólares.
*Foto de abertura: Flickr/TechnologyGuide TestLab