(Google/Divulgação)
Lucas Agrela
Publicado em 8 de outubro de 2018 às 16h20.
Última atualização em 8 de outubro de 2018 às 18h28.
São Paulo – O Google vai descontinuar a sua rede social Google+ nos próximos dez meses. Ela foi lançada há 7 anos, em 2011.
O anúncio acontece depois que a empresa encontrou uma falha de segurança que expunha dados de usuários e foi consertada em março de 2018. Ela pode ter afetado 500 mil contas.
Para justificar o fim do Google+, a empresa revelou que o tempo médio navegação por sessão na rede social é de 5 segundos em 90% dos casos e alega que há baixo índice de uso e engajamento.
Apesar de fechar o Google+ para usuários domésticos, a empresa manterá uma rede social voltada para o ambiente de trabalho, e que terá foco em segurança de informações.
Novas mudanças devem fortalecer a segurança de dados dos usuários do Google+ ao limitar o compartilhamento de informações com aplicativos para smartphones e tablets com sistema Android, bem como apps para o Gmail.
Não será mais possível, por exemplo, que desenvolvedores de Android tenham acesso a quem foi a última pessoa com a qual você trocou SMS ou que criadores de apps integrados ao Gmail tenham acesso a dados sensíveis da sua conta. Todas as pessoas que tiveram acesso a dados de forma não condizente com a política do Google terá que aceitar os novos termos e não poderá usar as informações com fins publicitários.
A medida é parte do Project Strobe, por meio do qual o Google avalia os dados que são acessados por terceiros–problema que afetou o Facebook no caso Cambridge Analytica.
O Google+ deixará de ser acessível a consumidores a partir de agosto de 2019.