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Google se defende de acusação do Ministério Público Federal

Em comunicado, Google Brasil afirma que sempre colaborou com investigações do MPF sobre pedofilia; órgão acusa diretores da empresa de desobedecer termo

Google: afirma que colabora com esforços contra pedofilia na internet há anos (Justin Sullivan/Getty Images)

Google: afirma que colabora com esforços contra pedofilia na internet há anos (Justin Sullivan/Getty Images)

Victor Caputo

Victor Caputo

Publicado em 11 de março de 2014 às 15h51.

São Paulo – Por meio de um texto em seu blog oficial, o Google Brasil defende dois de seus funcionários de uma acusação do Ministério Público Federal de São Paulo (MPF/SP). Segundo o MPF, os dois haviam deixado de responder pedidos de cooperação e ordens judiciais. Isso, consequentemente, teria prejudicado investigações do MPF de pornografia infantil na internet.

O texto publicado pelo Google Brasil é assinado por Vice-Presidente para Assuntos Jurídicos do Google, Matt Sucherman. Nele, o executivo afirma que “o abuso sexual de crianças destrói vidas inocentes”. Ao longo dos anos, o texto afirma, o Google gastou milhões de dólares no combate à pedofilia na internet.

Entre as ações da empresa estão busca e exclusão de conteúdo criminoso em seu buscador. De acordo com o comunicado, mais de 100 mil resultados de buscas que poderiam estar relacionados à pedofilia na internet foram removidos da ferramenta pela empresa.

No texto, Sucherman ainda afirma que a empresa está perplexa com a acusação do MPF. “Ambos trabalharam durante anos com o MPF para combater a pornografia infantil no Brasil. É, portanto, incompreensível que o MPF tenha feito acusações sem fundamento e que tenhamos tomado conhecimento delas por meio de um comunicado à imprensa”, afirma o executivo.

Os dois diretores acusados pelo MPF foram Fabiana Regina Siviero e André Zanatta Fernandes de Castro. As autoras da denúncia são as procuradoras Adriana Scordamaglia e Melissa de Abreu e Silva.

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