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Google revela falha no Windows e desagrada Microsoft

Brecha de segurança do sistema tem relação com falha do Adobe Flash

Satya Nadella, CEO da Microsoft, no evento Build 2014 (Justin Sullivan/Getty Images)

Satya Nadella, CEO da Microsoft, no evento Build 2014 (Justin Sullivan/Getty Images)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 1 de novembro de 2016 às 11h51.

Última atualização em 1 de novembro de 2016 às 11h57.

Satya Nadella, CEO da Microsoft, no evento Build 2014

Satya Nadella: CEO da Microsoft, no evento Build 2014 (Justin Sullivan/Getty Images)

São Paulo – O Google tornou pública uma falha de segurança do sistema Windows nesta semana, mas a Microsoft não aprovou a decisão do gigante das buscas online.

O Google informou que divulgou a existência da falha porque ela é amplamente explorada atualmente. Por meio dela, hackers podem passar pela área de segurança (sandbox) no sistema Windows32K. A empresa informa que avisou a Microsoft há dez dias e ainda não há uma solução para o problema.

Ao site Venture Beat, a Microsoft se mostrou descontente com a postura do Google neste caso. "Acreditamos na divulgação conjunta de vulnerabilidades, e a revelação de hoje do Google pode colocar clientes em risco", informou a responsável pelo Windows.

O Google também revelou uma vulnerabilidade no Flash (CVE-2016-7855), que foi reportada a Adobe também em 21 de outubro. O Flash é um complemento utilizado por navegadores, como o Google Chrome e o Microsoft Edge. Para essa falha, já existe uma correção, que foi lançada em 26 de outubro. Basta atualizar o Flash para a sua última versão disponível para que seu computador não esteja em risco.

A falha do Flash tem relação direta com a brecha de segurança no Windows. Portanto, quem atualizar o software já estará protegido contra invasões de hackers – ao menos no compete ao programa da Adobe.

Para o caso específico do Windows, a recomendação é que os usuários apliquem as atualizações quando elas estiverem disponíveis. A Microsoft não informou quando a correção estará disponível.

Nos Estados Unidos, o Google vende muitos Chromebooks e também os disponibiliza a escolas. A empresa sempre ressalta a segurança do sistema Chrome OS, que roda nesses aparelhos. Em abril deste ano, a IDC divulgou um relatório mostrando que os Chromebooks venderam mais do que os Macs no mercado americano pela primeira vez. As vendas de produtos com Chrome OS, porém, tinham queda prevista em face do lançamento da inclinação de consumidores a adotar o Windows 10.

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