Tecnologia

Google quer que seu smartphone fale com bilhões de objetos

O Google trabalha numa maneira simples de conectar smartphones e tablets aos bilhões de objetos que vão integrar a internet das coisas


	Internet das coisas: cidades terão objetos conectados que serão acessados por smartphones
 (Divulgação)

Internet das coisas: cidades terão objetos conectados que serão acessados por smartphones (Divulgação)

Victor Caputo

Victor Caputo

Publicado em 3 de outubro de 2014 às 11h20.

São Paulo – O Google está desenvolvendo uma nova maneira de conectar objetos do mundo físico com o mundo virtual. O problema que a empresa quer solucionar é não obrigar que todos os itens conectados (e no futuro serão bilhões deles) tenha que ter um app para que seu smartphone seja capaz de se comunicar com ele.

O nome do conceito criado é “Physical Web”, ou Web Física. O proposta do Google é usar o browser do smarpthone para essa comunicação em vez de apps específicos para cada objeto.

“O número de dispositivos inteligentes vai explodir e a ideia de que é preciso um app para cada um não é realista”, escreve o Google na apresentação do conceito.

A ideia do Google é que qualquer objeto conectado tenha uma URL própria – desde uma máquina de refrigerantes até um carro. Para o usuário, o funcionamento seria bem simples. Ao usar o sistema, ele seria apresentado a uma lista de objetos próximos. Essa lista seria gerada graças à transmissão de informações pelos próprios objetos usando a conexão sem fio Bluetooth de baixa energia.

Quando o usuário escolhesse um item na lista, o navegador abriria a página daquele objeto. Por ali, seria possível enviar ordens, fazer pedidos ou compras dentro de um determinado sistema (como pagar por uma lata de refrigerante em uma máquina).

Economicamente isso é interessante para o Google. Grande parte da sua receita vem de anúncios em páginas da web. A transição para apps é negativa para a empresa nesse sentido.

A ideia da “Physical Web” resolveria dois problemas. O primeiro, do Google, é expor usuários aos seus anúncios e gerar mais receita em um mundo que caminha para navegação em aplicativos. O segundo, para os consumidores, é não ter necessidade de carregar um milhão de apps em seus smartphone ou tablets.

Para especialistas, até 2025, a internet das coisas será parte do cotidiano.

Acompanhe tudo sobre:AppsEmpresasEmpresas de internetEmpresas americanasInternetempresas-de-tecnologiaGoogleSmartphonesIndústria eletroeletrônicaTecnologia da informaçãoTabletsAnúncios publicitários

Mais de Tecnologia

Quem é a designer gaúcha que lidera a experiência do usuário em aplicativo eleito Top 3 pela Meta?

Trocou de iPhone? Veja como migrar os dados do celular antigo

Presos por dentro? Tesla enfrenta investigação nos EUA por falha em maçanetas eletrônicas

Nem toda obesidade traz risco: estudo revela genes que permitem ser obeso e metabolicamente saudável