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Play Store do Google registra queda de 47% em apps, mas mostra sinais de recuperação

Até abril deste ano, foram registrados 10.400 novos apps na Play Store, um aumento de 7,1% em relação ao mesmo período do ano anterior

A loja de aplicativos do Google: plataforma está em recuperação (The Boston Globe/Getty Images)

A loja de aplicativos do Google: plataforma está em recuperação (The Boston Globe/Getty Images)

Janaina Camargo
Janaina Camargo

Redatora na Exame

Publicado em 30 de abril de 2025 às 10h47.

Última atualização em 30 de abril de 2025 às 13h12.

O Google Play registrou uma queda expressiva no número de aplicativos disponíveis em 2024, passando de cerca de 3,4 milhões para 1,8 milhão e marcando um recuo de 47%, segundo dados da Appfigures.

No mesmo período, a Apple Store, da Apple, viu um leve crescimento e passou de 1,6 milhão para cerca de 1,64 milhão.

De acordo com o Google, a queda é explicada pela implementação de novas políticas que visavam melhorias. Entre elas, a empresa refinou os requisitos de verificação, impôs testes de apps obrigatórios para novas contas de desenvolvedores pessoais e estabeleceu avaliações humanas expandidas para verificar apps que tentam enganar ou fraudar usuários.

Com isso, a empresa informou que baniu apps quebrados que travavam, não instalavam ou não funcionavam corretamente. Além disso, o Google fez o mesmo movimento excluindo apps de funcionalidade e conteúdos limitados, como aqueles que exibem apenas um texto ou um papel de parede.

A empresa afirmou ainda que, como resultado desses esforços, impediu a publicação de 2,36 milhões de apps que violavam suas diretrizes e baniu mais de 158 mil contas de desenvolvedores mal-intencionados.

A Appfigures observou que a queda começou ainda antes da "limpeza", iniciada no verão de 2024. Apesar disso, os lançamentos mostram impulso. Até abril deste ano, foram registrados 10.400 novos apps na Play Store, um aumento de 7,1% em relação ao período homólogo.

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